quinta-feira, 2 de julho de 2015

De Portugal...



Maria Luís "põe aquele ar cândido" e pensam "que foi poupadinha"O líder do Partido Socialista recorreu à ironia para comentar o ‘fundo de maneio’ do Estado. Costa aproveitou uma visita à redação do Jornal de Negócios para falar das contas portuguesas e de vários assuntos da atualidade.DR
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António Costa já sabe de onde veio o dinheiro que levou Maria Luís Albuquerque a afirmar que Portugal tem os “cofres cheios”. A 'revelação' foi feita à redação do Jornal de Negócios, onde esteve esta quarta-feira.
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“Quando a ministra das Finanças põe aquele ar cândido e diz que temos os cofres cheios, as pessoas pensam que ela foi poupadinha e juntou ali um mealheiro com o que nós pagámos a mais de impostos. Mas não é nada disso”, afirmou o líder do PS, antes de revelar a verdadeira origem dos fundos: “Ela fez uma outra coisa: utilizar e aproveitar a redução da taxa de juro para refinanciar a dívida”.

“Contraiu nova dívida em melhores condições financeiras”, conclui António Costa. O secretário-geral do Partido Socialista aproveitou também para reiterar que “é um erro e um perigo” abdicar da maioria do capital da TAP, antes de avisar que a Altice se prepara para fazer “aquilo que tem feito em todo o sítio onde tem comprado empresas”, ou seja, despedir trabalhadores da Pharol, antiga Portugal Telecom.

Apesar das críticas às privatizações, o ex-presidente da Câmara de Lisboa que não tem “qualquer tipo de preconceito” em relação à origem do investimento estrangeiro, quando questionado sobre os candidatos finais à compra do Novo Banco.

Os rivais políticos não escaparam às ‘farpas’ de António Costa, com Passos Coelho e Paulo Portas a receberem atenção ‘especial’. O líder socialista referiu-se à biografia do primeiro-ministro como “uma peça ridícula e de propaganda”, antes de admitir que conhece “mal” Passos Coelho, “um produtor de monólogos”.

Paulo Portas é para António Costa “a exuberância da insustentável criatividade na vida política, mas com um grande e indiscutível brilho”. Para o antecessor na liderança, a definição é bem mais simples. António José Seguro é definido por António Costa apenas como “o ex-secretário-geral do Partido Socialista”.

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