sexta-feira, 4 de outubro de 2013

POEMA(MEU): ORLAS DA ETERNIDADE






Poema: ORLAS DA ETERNIDADE


ORLAS DE ETERNIDADE


É profundo
o espaço-do-tempo de todas as inocências
do Existir.
_________________________________________Resta ao homem,

_________________________________________ser na essência da clarividência da verdade,

_________________________________________uma - realidade- a-Acontecer.

O poeta acorda e senta-se na mão do sol,
que se prende à raiz subcutânea
da verde orgânica-matriz!

________________________________________Nas pétalas das flores e nas copas das ________________________________________árvores,

________________________________________fixam-se as sílabas que rebentam a vida ________________________________________telúrica
________________________________________da terra-ventre-
________________________________________-vida-raíz.


Então, o universo, numa orla de eternidade,
apressa-se a caber no poema,
tal como cabe o mar no mistério-humanidade.



Parada numa ilha da claridade

à beira de uma antiga realidade,

oiço, nas vielas empedradas do continente-cais,

guitarras a chorar saudades,

que ficaram retidas nos palmeirais!

E aprendo que o vento move as caravelas,

ao som do sol das estreitas ruelas!


Nasci com a incumbência de ir-apanhando-rosas pelos espinhos da errância…essa vaga tormentosa onde se vive em permanente ânsia…
No Verbo do poema está a minha Urgência!
No seu Corpo… a minha essência…

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
(MERR)


OUT/012 –(MQC)CP 15

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