sábado, 15 de junho de 2013

SOBRE A FÉ , EM JOSÉ RÉGIO:





De paginas.fe.up.pt, um resumo sobre a obra de fé de José Régio (1901-1969):



...

"A personalidade e a obra de José Régio enchem uma época, ocupam um importante espaço da vida mental portuguesa, e só por si são o orgulho para o século XX não ter que invejar o século XIX português. Régio, tão religioso como Antero, foi mais completamente artista e tão filósofo como ele. Foi mesmo o que Antero não chegou a ser: um homem realizado em todos os aspectos em que aspirou realizar-se. Não se realizou a nível político, mas também não foi um político mas antes de tudo um homem religioso. Situá-lo numa época antes de mais política e conferir-lhe em função dessa época os atributos que revestiam a sua missão enquanto escritor é, se não mais, anacrónico. Régio procurou acima de tudo ser um espírito religioso, não apenas no sentido passivo que a religião apresenta nos seus místicos, mas no sentido positivo que a religião apresenta nos seus representantes proféticos, nos seus apóstolos, nos seus evangelizadores."


NOTA : A FÉ É UM DILEMA COM QUE O SER HUMANO SE DEBATE, PERANTE UMA VERDADE DA CRIAÇÃO. OS POETAS TRATAM ESSE TEMA COM A RIQUEZA SUBJECTIVA DA ALMA. 
SE LERMOS MIGUEL TORGA(SÉC. XX), ANTERO DE QUENTAL (SÉCULO XIX), VERGÍLIO FERREIRA (SÉCULO XX) E TANTOS OUTROS POETAS E PROSADORES, NÃO NOS SENTIMOS SÓS NAS NOSSAS INSEGURANÇAS, PERANTE O SUPREMO. 
AFINAL, O HOMEM NÃO É PERFEITO E INTERROGA-SE, CONTINUAMENTE:

Maria Elisa R. Ribeiro
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