A Revolução da Dialética
Samael Aun Weor
AHIMSA - A NÃO VIOLÊNCIA
Ahimsa é o pensamento puro da Índia, a não-violência. O Ahimsa está realmente inspirado pelo amor universal. Himsa significa querer matar, querer prejudicar. Ahimsa é, pois, a renúncia a toda intenção de morte ou dano ocasionado pela violência.
Ahimsa é o contrário do egoísmo. Ahimsa é altruísmo e amor absoluto. Ahimsa é ação reta.
Mahatma Gandhi fez do Ahimsa o báculo de sua doutrina política. Gandhi definiu a manifestação do Ahimsa assim: "A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, empreende uma campanha mais ativa contra o mal que a Lei do Talião, cuja natureza mesma traz como resultado o desenvolvimento da perversidade. Eu levanto, frente ao imoral, uma oposição mental e, por conseguinte, moral. Trato de amolecer a espada do tirano, não cruzando-a com um aço mais afiado, mas defraudando sua esperança ao não oferecer resistência física alguma. Ele encontrará em mim uma resistência da alma, que escapará de seu assalto. Essa resistência primeiramente o cegará e em seguida o obrigará a dobrar-se. E o fato de dobrar-se não humilhará o agressor, mas o dignificará... " (Não existe arma mais poderosa que uma mente bem fundamentada).
O Ego é quem desune, atraiçoa e estabelece a anarquia em meio à pobre humanidade doente. O egoísmo, a traição e a falta de irmandade dividiram a humanidade.
O Eu não foi criado por Deus nem pelo Espírito. O Eu foi criado por nossa própria mente e deixará de existir quando o tenhamos compreendido totalmente em todos os níveis da mente.
Só através da ação reta, meditação reta, vontade reta, retos meios de vida, reto esforço e reta memória podemos dissolver o Eu. É urgente compreender profundamente tudo isso, se é que realmente queremos a Revolução da Dialética.
Não devemos confundir a personalidade com o Eu. Realmente, a personalidade se forma durante os sete anos da infância e o Eu é o erro que se perpetua de século em século, fortalecendo-se cada vez mais com a mecânica da recorrência.
A personalidade é energética, nasce com os hábitos, costumes, idéias, etc., durante a infância e se fortalece com as experiências da vida. Tanto a personalidade como o Eu devem ser desintegrados. Nós somos mais revolucionários nos ensinamentos psicológicos que Gurdjieff e Ouspensky.
O Eu utiliza a personalidade como instrumento de ação. O personalismo resulta dessa mescla de ego e personalidade. O culto à personalidade foi inventado pelo Eu. Realmente, o personalismo engendra egoísmo, ódios, violências, etc. Tudo isso é rechaçado pelo Ahimsa.
O personalismo arruina totalmente as organizações esotéricas. O personalismo produz anarquia e confusão. O personalismo pode destruir totalmente qualquer organização.
Em cada reincorporação (retorno) o ego fabrica uma nova personalidade. Cada pessoa é diferente em cada nova reincorporação.
É urgente saber viver. Quando o Eu se dissolve, advém a nós a Grande Realidade, a Felicidade verdadeira, Aquilo que não tem nome.
Distingamos entre o Ser e o Eu. O homem atual só tem o Eu. O homem é um ser não realizado. É necessário realizar o Ser, é necessário saber que o Ser é felicidade sem limites.
É absurdo dizer que o Ser é o "Eu superior", o "Eu Divino", etc. O Ser, sendo de tipo universal e cósmico, não pode ter sabor de ego. Não tratemos de divinizar o Eu.
Ahimsa é não-violência em pensamentos, palavras e obras. Ahimsa é respeito às idéias alheias, respeito a todas as religiões, escolas, seitas, organizações, etc.
Não esperemos que o Eu evolua porque o Eu não se aperfeiçoa jamais. Necessitamos de uma total Revolução da Consciência. Este é o único tipo de revolução que nós aceitamos.
Na Revolução da Dialética, na Revolução da Consciência, se encontra baseada a doutrina do Ahimsa.
Conforme morremos de instante em instante, a concórdia entre os homens vai se desenvolvendo lentamente. Conforme morremos de instante em instante, o sentido da cooperação irá substituindo totalmente o sentido da competição. Conforme morremos de momento em momento, a boa vontade vai substituindo pouco a pouco a má vontade.
Os homens de boa vontade aceitam o Ahimsa. Torna-se impossível iniciar uma nova ordem em nossa psique excluindo a doutrina da não-violência.
O Ahimsa deve ser cultivado nos lares que seguem a senda do Matrimônio Perfeito. Só com a não-violência em pensamentos, palavras e obras pode reinar a felicidade nos lares.
Ahimsa deve ser o fundamento da vida diária, no escritório, na fábrica, no campo, no lar, na rua, etc. Devemos viver a doutrina da não-violência.
Samael Aun Weor
AHIMSA - A NÃO VIOLÊNCIA Ahimsa é o pensamento puro da Índia, a não-violência. O Ahimsa está realmente inspirado pelo amor universal. Himsa significa querer matar, querer prejudicar. Ahimsa é, pois, a renúncia a toda intenção de morte ou dano ocasionado pela violência. Ahimsa é o contrário do egoísmo. Ahimsa é altruísmo e amor absoluto. Ahimsa é ação reta. Mahatma Gandhi fez do Ahimsa o báculo de sua doutrina política. Gandhi definiu a manifestação do Ahimsa assim: "A não-violência não consiste em renunciar a toda luta real contra o mal. A não-violência, tal como eu a concebo, empreende uma campanha mais ativa contra o mal que a Lei do Talião, cuja natureza mesma traz como resultado o desenvolvimento da perversidade. Eu levanto, frente ao imoral, uma oposição mental e, por conseguinte, moral. Trato de amolecer a espada do tirano, não cruzando-a com um aço mais afiado, mas defraudando sua esperança ao não oferecer resistência física alguma. Ele encontrará em mim uma resistência da alma, que escapará de seu assalto. Essa resistência primeiramente o cegará e em seguida o obrigará a dobrar-se. E o fato de dobrar-se não humilhará o agressor, mas o dignificará... " (Não existe arma mais poderosa que uma mente bem fundamentada). O Ego é quem desune, atraiçoa e estabelece a anarquia em meio à pobre humanidade doente. O egoísmo, a traição e a falta de irmandade dividiram a humanidade. O Eu não foi criado por Deus nem pelo Espírito. O Eu foi criado por nossa própria mente e deixará de existir quando o tenhamos compreendido totalmente em todos os níveis da mente. Só através da ação reta, meditação reta, vontade reta, retos meios de vida, reto esforço e reta memória podemos dissolver o Eu. É urgente compreender profundamente tudo isso, se é que realmente queremos a Revolução da Dialética. Não devemos confundir a personalidade com o Eu. Realmente, a personalidade se forma durante os sete anos da infância e o Eu é o erro que se perpetua de século em século, fortalecendo-se cada vez mais com a mecânica da recorrência. A personalidade é energética, nasce com os hábitos, costumes, idéias, etc., durante a infância e se fortalece com as experiências da vida. Tanto a personalidade como o Eu devem ser desintegrados. Nós somos mais revolucionários nos ensinamentos psicológicos que Gurdjieff e Ouspensky. O Eu utiliza a personalidade como instrumento de ação. O personalismo resulta dessa mescla de ego e personalidade. O culto à personalidade foi inventado pelo Eu. Realmente, o personalismo engendra egoísmo, ódios, violências, etc. Tudo isso é rechaçado pelo Ahimsa. O personalismo arruina totalmente as organizações esotéricas. O personalismo produz anarquia e confusão. O personalismo pode destruir totalmente qualquer organização. Em cada reincorporação (retorno) o ego fabrica uma nova personalidade. Cada pessoa é diferente em cada nova reincorporação. É urgente saber viver. Quando o Eu se dissolve, advém a nós a Grande Realidade, a Felicidade verdadeira, Aquilo que não tem nome. Distingamos entre o Ser e o Eu. O homem atual só tem o Eu. O homem é um ser não realizado. É necessário realizar o Ser, é necessário saber que o Ser é felicidade sem limites. É absurdo dizer que o Ser é o "Eu superior", o "Eu Divino", etc. O Ser, sendo de tipo universal e cósmico, não pode ter sabor de ego. Não tratemos de divinizar o Eu. Ahimsa é não-violência em pensamentos, palavras e obras. Ahimsa é respeito às idéias alheias, respeito a todas as religiões, escolas, seitas, organizações, etc. Não esperemos que o Eu evolua porque o Eu não se aperfeiçoa jamais. Necessitamos de uma total Revolução da Consciência. Este é o único tipo de revolução que nós aceitamos. Na Revolução da Dialética, na Revolução da Consciência, se encontra baseada a doutrina do Ahimsa. Conforme morremos de instante em instante, a concórdia entre os homens vai se desenvolvendo lentamente. Conforme morremos de instante em instante, o sentido da cooperação irá substituindo totalmente o sentido da competição. Conforme morremos de momento em momento, a boa vontade vai substituindo pouco a pouco a má vontade. Os homens de boa vontade aceitam o Ahimsa. Torna-se impossível iniciar uma nova ordem em nossa psique excluindo a doutrina da não-violência. O Ahimsa deve ser cultivado nos lares que seguem a senda do Matrimônio Perfeito. Só com a não-violência em pensamentos, palavras e obras pode reinar a felicidade nos lares. Ahimsa deve ser o fundamento da vida diária, no escritório, na fábrica, no campo, no lar, na rua, etc. Devemos viver a doutrina da não-violência. |
Pela não violência. Sempre. Também levando esta bandeira. "Só com a não-violência em pensamentos, palavras e obras pode reinar a felicidade ... Ahimsa deve ser o fundamento da vida diária ..." É bem mpor aí. Adorei o post. Bjs
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