domingo, 31 de maio de 2015

Poema(obra regª)



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PARA-ALÉM- DO-"ALÉM"...

Encontrei-me no cosmos,
___ao som de raios de luz nas asas das borboletas,
_____enquanto o trigo crescia nas searas cobertas
_______de florescentes papoulas rubras…rubro sangue da melodia
___________do sangue em que eu nascia!


Ondulava um mar de espigas douradas-
- ao- som- do respirar atento dos ventos.

E enquanto aparecia-a- encontrar-me no mundo
_____conviviam- no- tempo-distante rumores alegres
___________ de antepassados-já-idos,
______________pregados ao velho espelho,
___________________em suave harmonia com o meu crescer
_________________________ Hora-a-Hora- Dia-a-Dia,
__________________________ no branco corredor, onde o espelho antigo
_____________________________ viveria comigo a mais linda história de amor…
_________________________________...amor pela vida-em-flor!

Ouço-o ainda, nas horas de solidão, a lembrar os tempos que Me passaram…

Continua antigo, opaco, distraído…sem a luz profunda de uma estrela
que continua a brilhar, haja ou não vida extra-regular…

Quem disse que não há Vida-para-além-do-ALÉM?
...daquele -ALÉM-onde-ME-continuarei, quando o brilho-ME-desmaiar?

Maria Elisa Ribeiro
Dez/014

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