terça-feira, 26 de maio de 2015

Da Austrália...



ESTADO ISLÂMICO
Mãe australiana deixa filhos para se juntar ao Estado Islâmico
26/5/2015, 10:53


Jasmina Milovanov deixou os seus dois filhos em casa com uma babysitter e nunca mais regressou. A jovem, convertida ao Islão, ter-se-à juntado ao grupo terrorista Estado Islâmico na Síria.



Mais de 100 australianos saíram do país para lutarem com os jihadistas no Iraque e na Síria

AFP/Getty Images

Autores
Observador
Agência Lusa

Tópicos
AUSTRÁLIA
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TERRORISMO


Uma mãe australiana abandonou os dois filhos e fugiu para a Síria para se juntar ao grupo terrorista Estado Islâmico. Segundo o Sydney Daily Telegraph, Jasmina Milovanov, uma jovem de 26 anos convertida ao islão, deixou os seus filhos, de cinco e sete anos, com uma babysitter no início do mês e nunca regressou. A mãe terá dito à babysitter que iria buscar um carro novo quando a deixou na sua casa em Sydney, sem nunca mais regressar.




No dia 3 de maio, Jasmina terá enviado uma mensagem ao seu ex-marido de nacionalidade turca e australiana enquanto este se encontrava na Turquia. Informou que se encontrava na Síria e que, apesar de os seus filhos terem alguém que tomasse conta deles na Austrália, era necessário que ele regressasse a casa.

“A única coisa em que consigo pensar é nos meus filhos. Não posso acreditar que ela deixou estas duas lindas crianças. Nos dias seguintes, o meu filho dizia que esperava que a mãe estivesse bem'”, contou.

“Antes de ela ir, falei com ela [sobre as publicações no Facebook]. Disse-lhe que era estúpido e extremista. Avisei-a sobre as pessoas com quem convivia”, disse, recusando ser identificado.

Milovanov é amiga no Facebook de Zehra Duman, conhecida na Austrália como “a recrutadora de noivas jihadistas” e usa as redes sociais para incitar as mulheres a juntarem-se ao grupo terrorista.

O Governo australiano mostrou-se profundamente perturbado com a notícia e garante estar a acompanhar de perto a situação.

Mais de 100 australianos saíram do país para lutarem com os jihadistas no Iraque e na Síria – mais de 30 já perderam a vida, segundo o Governo

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