segunda-feira, 18 de novembro de 2013

POEMA: GARDÉNIAS














Poema: GARDÉNIAS



GARDÉNIAS

…jardins de jasmins -de-cabo
que adornam ondas de marés de espuma
cobertas de brumas tempestuosas a não permitirem odor de rosas…

…rosas de Portugal universal a caírem de um manto divino
que deu pão na melodia de um jeito de afeição,
a ventos adormecidos em madrugadas de lua…
…onde vagueiam rumores do firmamento em sílabas mastigadas
num calor de lava ardente
que,
de rajada,
me penetram nos sentidos, em palavras ciciadas pelo fragor
das tempestades,
de um poço de claridade, que me desperta nas mãos…

…e sinto-me Continente de novos ares de um povo
em movimento aberto a Oceanos regulares ,
de onde a boca
-a-saber-a-sal ,
vai secando os lábios, desidratados de amor.

…e sei onde estás , minha húmida luz, feita de sentidos-
-vivos em imagens vividas pelo meu alterado mar…

Espero-te, país das rosas-gardénias, no meu gestual silêncio,
sem saber se estás comigo-
…sentindo-te-a-meu-lado,
vivo e consensual,
na lexemática poética do meu interior natural!



Maria Elisa R. Ribeiro
(Marilisa Ribeiro)-msg-2013-AGT/013

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