“Não vou terminar como um tolo qualquer, preso num quarto de hotel, ao lado de uma jovem que só está ali para escapar. Meu desejo é por mulheres que carregam suas histórias gravadas na pele, mulheres com cicatrizes, com complexos – o que outros chamam de ‘defeito’, para mim é o cheiro puro da vida. Cada mulher com quem vivi foi a mais bela do mundo. Você lembra dessa frase, G., do M. White em Roupas de Noite, de Bertrand Blier? ‘Olhe nos meus olhos, vai se achar sublime.’ Isso é amor. Não há arma ou escudo que compare. Os homens estão tão exaustos de sexo que se tornaram cegos ao amor quando ele bate à porta. Perfeição? Que tédio! Como Proust disse: ‘Deixemos as mulheres bonitas para os homens sem imaginação.’”
Benoît Poelvoorde
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