Não quero ver as sombras tremerem no escuro nocturno
Enquanto a luz do luar se mantém
no puro e aberto ambiente da serra.
Abraça-me, lá de longe onde adormeceste, sem pensar
Que a minha janela só para ti pode abrir-se.
Não consigo esquecer ,nem o sítio nem o tempo
Em que a ternura me prometeste com gestos de afago
Que ainda não vi aparecer acentuando, por isso, o meu sofrer.
Desejo falar-te num silêncio sôfrego, um solilóquio harmónico,
Para te pedir o carinho que não pode acabar neste HOJE,
neste momento que adivinho PRESENTE a acabar diferente.
Quero VIVER neste fogo que me escalda o corpo
Aberto,oferecido à tua perene e doce fantasia.
©Maria Elisa Ribeiro
Julho/2022
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