quarta-feira, 29 de junho de 2016

O que o alemão Shauble quer para PORTUGAL! In observador.pt



ECONOMIA
Novo programa para Portugal. Schäuble disse primeiro que sim, depois recuou


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Bloomberg citou declarações de Wolfgang Schäuble que diziam que Portugal iria pedir novo resgate. Mas, minutos depois, ministro alemão voltou atrás. Governo desmente.


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AFP/Getty Images

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Edgar Caetano
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Ana Suspiro
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Agência Lusa

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A agência Bloomberg citou esta quarta-feira declarações de Wolfgang Schäuble que diziam que Portugal iria “pedir novo programa” e que iria tê-lo. Mas, minutos depois, o ministro alemão voltou atrás e esclareceu. Afinal, “Portugal não quer um novo programa e não vai precisar dele se cumprir as regras europeias que obrigam à consolidação orçamental e à redução do défice. Mas “Portugal tem de cumprir as regras ou corre o risco de entrar em dificuldades” e precisar de um novo programa de ajuda.


O ministro alemão estava a falar sobre receios em torno do Deutsche Bank e indicou que está mais preocupado com Portugal do que com o Deutsche Bank. Isto porque Portugal não tem “resiliência” suficiente nos mercados” e, por isso, “tem de fazer tudo para anular a incerteza nos mercados financeiros”.



O Ministério das Finanças esclareceu entretanto, em comunicado, que“não está em consideração qualquer novo plano de ajudafinanceira a Portugal, ao contrário do que o governante alemão inicialmente terá dito”.


As declarações de Wolfgang Schäuble surgem em plena tempestade política e financeira provocada pelo Brexit e dias antes da Comissão Europeia decidir se propõe sanções a Portugal (e Espanha) pelo incumprimento das metas do défice no ano passado. Segundo informação já divulgada, o ministro das Finanças alemão é favorável à imposição de sanções aos dois países ibéricos.
PS: “A última coisa de que a Europa precisa é de mais incendiários”


Em reação às declarações de Schäuble, o deputado socialista João Galamba criticou já, no Facebook, o ministro das Finanças alemão. Acusa-o de ter um comportamento “irresponsável e insensato”. E sugere: “A não ser, claro, que o objetivo seja mesmo incendiar (ainda mais) isto tudo.”

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