terça-feira, 3 de novembro de 2015

Palavras do novo ministro do ambiente de passos....

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Não ter seguro é "lição de vida", disse ministro em Albufeira
Ontem
O ministro da Administração Interna disse, esta segunda-feira, que o Governo só decidirá se declara o estado de calamidade pública quando estiver feito o levantamento dos estragos causados pela chuva em Albufeira e se estiverem preenchidos os requisitos necessários.


LUIS FORRA/LUSA
Calvão da Silva foi ao Algarve no rescaldo das cheias







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"É preciso que o levantamento seja feito e, verificado esse levantamento, com os requisitos legais preenchidos, aplica-se a lei", declarou o governante, sublinhando não estar ainda em condições de dizer se vai ser declarado o estado de calamidade pública, uma vez que os "as leis são para cumprir e os requisitos legais têm de se verificar".
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João Calvão da Silva, que falava aos jornalistas durante uma visita à baixa de Albufeira, a zona mais afetada da cidade pelo mau tempo no domingo, disse ainda que a declaração do estado de calamidade pública "não é uma lei que se faz por qualquer coisinha", salientando que, para acionar a lei, é preciso que se verifiquem determinados requisitos.

O governante esteve hoje no Algarve para dar as condolências à família do homem que morreu em Boliqueime, após o seu carro ter sido arrastado pela água, tendo visitado a baixa de Quarteira, que praticamente já regressou à normalidade, e a baixa de Albufeira, a zona mais afetada, com muitas dezenas de estabelecimentos afetados pela intempérie de domingo.

"Fiz questão de começar esta visita pelos cumprimentos de condolências à família enlutada. Era um homem que já tinha vindo do estrangeiro, tinha 80 anos, fica a sua mulher Fátima. Ele, que era um homem de apelido Viana, entregou-se a Deus e Deus com certeza que lhe reserva um lugar adequado", disse o ministro, lamentando que "ao lado de danos patrimoniais avultados" ainda se tivesse verificado "a perda de uma vida humana":

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Governo agora empossado já não estar em funções quando terminar o levantamento dos estragos, João Calvão da Silva disse que o que conta "é a ajuda imediata" da presença do Governo, independentemente do seu "horizonte temporal", e frisou que estaria na hoje em Albufeira mesmo se soubesse que à noite já não seria ministro.

Confrontado com o facto de muitos dos comerciantes atingidos pelos estragos não terem seguro, o governante disse que esta é uma forma de aprender, em primeiro lugar, "que é bom reservar sempre um bocadinho para no futuro ter seguro".

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