"Somos um país pobre, criador de criados e criadas para a Europa"
Quem o diz é o empresário e presidente da Fundação Ilídio Pinho, que comentou a situação política e económica nacional.
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O país “não tem uma estratégia”. Esta é a perceção de Ilídio Pinho que, em entrevista ao Jornal de Notícias, refere que “temos de saber o que somos e o que queremos ser” para não sermos o que “não queremos ser”.
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Mas afinal o que somos? O empresário é perentório: “Um país pobre, criador de criados e criadas para a Europa”. Mas esta é uma situação que pode mudar porque, sublinha, “temos condições históricas notáveis para sermos uma plataforma de sustentação de investimento estrangeiro em Portugal, penetrante e intercontinental”.
Na ótica de Ilídio Pinho é necessário haver e transmitir “confiança” para o estrangeiro e essa é uma tarefa que, considera, está nas mãos dos políticos. “É preciso que o poder político crie as condições de confiança para que Portugal se transforme nessa plataforma”, explica.
Nesta senda, destaca que a atual situação de indefinição política é “preocupante, porque o poder político põe em causa acordos de regime que deveríamos ter para garantir a confiança em Portugal”.
“Mais do que nunca os políticos deviam estar unidos”, afirma, defendendo que “Portugal precisa de oferecer confiança aos investidores estrangeiros porque sem isso não há desenvolvimento económico e os portugueses vão ter de fazer mais sacrifícios”.
“Corremos sérios riscos de haver mais austeridade”, garante, sugerindo que devia ser a coligação PSD/CDS a formar governo, pois foi “a mais votada” nas eleições legislativas.
“E o PS, não estando de acordo com o programa, deveria abster-se e deixar a coligação governar”, conclui.
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