domingo, 29 de dezembro de 2013

Através do grupo "PROFESSORES CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO"














ACORDO ORTOGRÁFICO» (1990) - ANÁLISE DA DISCÓRDIA ( 147)
(Perverso Desastre Histórico-Cultural e Linguístico)
Vasta associação de ciências do conhecimento, todas elas intimamente ligadas à LINGUÍSTICA, COMUNICAÇÃO, CIÊNCIA, FILOSOFIA, RELIGIÃO ou ARTE, as quais foram sucessiva e reiteradamente desrespeitadas, desprezadas, ofendidas e deveras maltratadas no mesmo «Acordo Ortográfico», de 1990. (Continuado)
Prossiguemos com a tentativa exaustiva e incessante de esclarecimento de alguns paradigmas deste, absurdo, demagógico, corporativo e falacioso «Pseudo Acordo Ortográfico», de 1990.
Continuemos também a analisar mais algumas das milhares de palavras, com ortografias, prosódias/ortoépicas e semânticas algo diferentes ou mesmo, completamente diferentes, sobretudo entre Portugal e o Brasil, próprias do léxico comum de cada um dos países, para já, para se concluir facilmente que, não será a pretensa e utópica unificação lexical que irá enriquecer a língua portuguesa pois, o que sempre a enriqueceu foi, de facto, essa sua grande variedade, diferença e riqueza linguística com várias normas, como a seguir se comprova plenamente.
Aliás, como muito bem se sabe e, já o repeti inúmeras vezes, NUNCA, NUNCA, NUNCA, MAS MESMO NUNCA ou JAMAIS, JAMAIS será possível uma uniformidade ortográfica, linguística, prosódica/ortoépica, fonética, semântica, morfológica, gramatical e lexical entre todos os países integrantes da CPLP pois, a história, as influências linguísticas autóctones ou outras, a prosódia/ortoépica, a gramática e a semântica de cada um dos países integrantes na CPLP é algo diferente entre todos, ou mesmo muito diferente como acontece com o Brasil, tornando esta ambição mórbida numa autêntica utopia ficcionista. Por isso mesmo, esse sonho quimérico não passa de uma miragem, de uma ficção, de uma verdadeira utopia delirante e alucinogénea.
Conclui-se, facilmente que, a linguagem e a ortografia da variante do «português» do Brasil, é bastante diferente OU MESMO MUITO DIFERENTE da variante do «português» de Portugal e apresenta muitas singularidades próprias da liguística do povo brasileiro, como é, aliás, natural.
Verifiquem-se mais algumas diferenças ortográficas e lexicais existentes.
Termos típicos do Brasil:
CABA - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género feminino e tónica paroxítona, com origem etimológica na língua da tribo dos índios Brasileiros das nações «Tupi-Guarani», que significa, designação geral de numerosas espécies de abelhas e vespas.
CARIRI - (Brasil) – Adjectivo dos dois géneros e tónica oxítona, com origem etimológica na palavra «kiriri», da língua da tribo dos índios Brasileiros da nação «Tupi», que significa, relativo aos Cariris, povo selvagem que outrora ocupou grande extensão do Brasil, da Baía para o Norte; Força; Esforço.
CANINANA - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género feminino e tónica paroxítona, com origem etimológica na palavra «Tupi», «Kani’ nana», da língua da tribo dos índios Brasileiros da nação «Tupi», que significa, planta trepadeira da família das rubiáceas; Serpente não venenosa, (Spilote spulatus), do Brasil, com um comprimento de cerca de dois metros e hábitos arborícolas; Pessoa ruim, de mau génio.
CAPIM - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica oxítona, com origem etimológica na palavra «Tupi», «Caá + pyi», da língua da tribo dos índios Brasileiros da nação «Tupi», que é a designação geral de várias plantas, geralmente forraginosas, em que predominam as gramíneas e ciperáceas; Dinheiro; Termo seguido de um qualificativo para designar um grande número de plantas do Brasil e de África: Capim-açu, Capim-balça, Capim-limão, Capim-mirim, etc...; Espécie de reboco áspero e grosseiro, pouco resistente, feito de cimento e areia.
CAMPISTA - (Brasil) - Substantivo comum singular, de ambos os géneros e tónica paroxítona, que significa, aquele que campeia a cavalo, procurando o gado ou tratando dele.
CAMPISTA - (Brasil) – Adjectivo e substantivo comum singular, de ambos os géneros e tónica paroxítona, que significa, natural ou habitande da cidade de Campos, no Brasil.
CANÇAÇO - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica paroxítona, que significa, pedúnculo do coqueiro.
BILONTRA – (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica paroxítona, que significa, homem sem importância mas que se dá ares de alguém importante; Caloteiro; Vadio; Velhaco; Espertalhão; Homem desprezível que frequenta casas de má fama ou más companhias.
BONECA - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género feminino e tónica paroxítona, que significa, bandeirola de milho em flor; Mulher muito enfeitada; Mulher pequenina; Mulher perfeita.
BONECO - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica paroxítona, que significa, manequim.
BRANCA - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género feminino e tónica paroxítona, que significa, pequena bolha de ar no interior do diamante, também chamada ponta de agulha.
BREJAL - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica oxítona, que significa, ave canora, também chamada coleira.
BRIGUE – FIRME - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónicas paroxítonas em Brigue e Firme, que significa, embarcadiço desempregado.
BUCHEIRO - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica paroxítona, que significa, o que vende miúdos de animais; Tripeiro; Fressureiro; Aquele que possui o hábito de comer qualquer coisa, como pretexto para beber.
CANTAR – (Brasil) – Verbo com tónica oxítona, que significa, denunciar.
CANO - (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica paroxítona, que significa, não cumprir compromissos.
CAPINA – (Brasil) - Substantivo comum singular, do género feminino e tónica paroxítona, que significa, acção de capinar, capinação, carpa, corte; Repreensão, censura, reprimenda.
CAPINEIRO – (Brasil) - Substantivo comum singular, do género masculino e tónica paroxítona, que significa, o que sacha ou monda o capim; Capinador; Espécie de peixe de rio, também chamado imboré-branco.
CONVÉM NUNCA ESQUECER ESTE FACTO HISTÓRICO PARADIGMÁTICO,
no qual continuo sempre a persistir, para não haver qualquer dúvida nem discriminação e ainda para avivar a memória:
(Cada vez me parece mais pertinente este facto histórico, ocorrido em 1945 pois, a história parece querer tornar a repetir-se).
Agora registou-se um facto novo e abominável: «Portugal ficou orgulhosamente só» o que me parece completamente absurdo pois, Portugal, embora não seja proprietário da língua portuguesa é, no entanto, o país onde foi criada a matriz desta mesma língua.
«CONVENÇÃO ORTOGRÁFICA LUSO-BRASILEIRA, de 1945»
O «Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro», foi assinado e ratificado, entre os dois países, a 10 de Agosto de 1945. Grande parte do povo brasileiro e a imprensa rejeitaram o referido «Acordo», ainda que TENHA SIDO APROVADO POR DECRETO-LEI.
Perante tantos protestos, a Assembleia Legislativa Brasileira acaba por ceder, de tal forma que, se recuou novamente para a ortografia anterior, ou seja, a de 1943.»
Portanto, o Brasil acabou por não respeitar e rejeitar totalmente o «Acordo Ortográfico», de 1945, que tinha assinado e ratificado com Portugal.
(A língua e a ortografia de Portugal, com mais de 3.000 anos, é sagrada, a melhor identidade do povo português e não pode ser alterada, de forma radical, iníqua e arbitrária, por uma espécie de vassalagem, através de um desastroso, dúbio, inculto, demagógico, abominável, subjectivo e corporativo Tratado Político-Mercantilista-Comercial-Económico.)

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