Afonso I de Portugal
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Nota: Afonso Henriques redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Afonso Henriques.
D. Afonso I | |
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Rei de Portugal | |
Governo | |
Reinado | 05 de dezembro de 1143 — 6 de dezembro de 1185 |
Coroação | 1139 |
Consorte | D. Mafalda de Saboia |
Antecessor | Fundação da nacionalidade |
Herdeiro | D. Henrique (filho) D. Sancho I (filho) |
Sucessor | D. Sancho I |
Dinastia | Borgonha |
Títulos | O Conquistador |
Vida | |
Nascimento | 1109 |
Guimarães, Coimbra ou Viseu, Portugal | |
Morte | 6 de dezembro de 1185 (76 anos) |
Coimbra, Portugal | |
Sepultamento | Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra |
Filhos | D. Henrique, D. Mafalda, D. Urraca, D. Sancha, D. Sancho I, D. João, D. Teresa, D. Urraca, D. Teresa, D. Fernando, D. Pedro |
Pai | D. Henrique de Borgonha |
Mãe | D. Teresa de Leão |
D. Afonso I de Portugal, mais conhecido por D. Afonso Henriques (Guimarães, Coimbra ou Viseu, ca. 1109 – Coimbra, 6 de Dezembro de 1185) foi o fundador do Reino de Portugal e o seu primeiro rei, com o cognome O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de D. Henrique de Borgonha e de D.Teresa de Leão, condes de Portucale, um condado ´vassalo do reino de Leão.1 Após a morte de seu pai, Afonso tomou uma posição política oposta à da mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a sua mãe na batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo.1 Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. Ao contrário do que dizem sobre o Tratado de Zamora só tornou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão. A independência portuguesa foi reconhecida, em 1179, pelo papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum e ganhou o título de rex (rei).1 Com o apoio de cruzados do norte da Europaconquistou Lisboa em 1147. Com a pacificação interna, prosseguiu as conquistas aos mouros, empurrando as fronteiras para sul, desde Leiria ao Alentejo, mais que duplicando o território que herdara. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímicoHenriques) ou El-Bortukali («o Português»).
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