domingo, 29 de maio de 2016



Sociedade

NOTA: sendo o Estado Português um estado laico, custa a compreender que este Bispo se queira imiscuir nas questões políticas.
Isto para não falar da impassividade da Igreja Católica perante situações de miséria extrema, de pobreza escandalosa, de milhares de desempregados, de milhares de portugueses que foram obrigados a emigrar, nos anos do desgoverno de passos coelho ,a pedido do mesmo.
Não tem credibilidade, quem não abriu a boca perante toda a nossa miséria, para vir, agora, defender os colégios privados! Eu sei! Faltam-lhes os milhões, que passos lhes metia no bolso, pelas mãos de crato! Há milhares de escolas públicas, em Portugal! Quem quiser ensino privado, que o pague!


Lembra-se o Bispo de Lisboa, dos milhares de Professores que foram lançados no desemprego, para que os privados pudessem ter Muuuuuuitos meninos das escolas públicas? Alguma vez, Vª Exª se preocupou com esses Professores?Remeta-se Vª Exª aos assuntos da Igreja e deixe a Política para os políticos!


Maria Elisa Rodrigues Ribeiro- 29 de Maio de 2016








D. Manuel Clemente: Pais de crianças do privado “também financiam as escolas estatais”



Mariana Madrinha |
09/05/2016 18:30
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D. Manuel Clemente falou ontem pela primeira vez dos contratos de associação firmados entre o Governo e 86 escolas privadas, pedindo ao Estado que atribua “às escolas não estatais o justo financiamento que merecem, paritário com o que o mesmo Estado presta às que diretamente cria”.

O cardeal-patriarca de Lisboa acrescentou ainda, durante a homilia na missa celebrada no Patriarcado por ocasião da Festa da Vida e da Família, que os pais de crianças em escolas privadas “são tão contribuintes como os outros e também financiam as escolas estatais”. ”E estas últimas – que são de nós todos – deverão atender ao que os pais pretendem para os seus filhos, em termos de valores a transmitir”, concluiu.

Já a semana passada, a Arquidiocese de Braga emitiu um comunicado em que veiculava a mesma opinião: “Os pais devem poder escolher o tipo de educação que julgam melhor”. E acrescenta:“Sem os contratos de associação (…), só as famílias abastadas podem usufruir da liberdade de ensino”. O conselho presbiterial de Braga refere ainda que em Portugal “as escolas que beneficiam de contrato de associação são apenas cerca de 1%, ao passo que noutros países da Comunidade Europeia esta percentagem é claramente superior, chegando a cerca de 70% na Holanda”.

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