BREVES
sonhos interrompidos na longa distância do Então-Até-Agora…
querida bola de trapos perdida no abismo da saudade da irrecuperável infância…
perdida, eu, do lado de Lá-de-ti ,quando o silêncio começou a dialogar-em-mim…
Minhas mãos/ sinto-as nas passadas que dou/a procurar uma Unidade quase credível/
sempre Impossível/na estrada onde-me sou/
era perfeita a bola desaparecida na diluída poesia dos tempos idos.
Regresso a mim/ aos meus passos-passados/onde encontro um interrogante muro/
num quintal que foi da Esperança/ onde a palavra urge em Me-viver-a-ser/
divagações nas reticências da bonança das permanentes recordações..
Pinto na minha tela (papel sagrado sem trela)/os sons, os cheiros, as cores das onomatopeias personificadas/dos sonhos interrompidos na longa distância/ do Então-Até- Agora.
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
MARÇO/01
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