quarta-feira, 30 de abril de 2014

Poema de VERLAINE(1844-1896)

De Verlaine (1844-1896), in pesquisa Net

Aqui na grama pálida e fria do exílio, perdeu
Entre pinheiros e teixos-árvores prateadas pela geada,
Ou errantes, como as formam que o comando ainda
Nossos sonhos, através da terra vil cita,
Enquanto todos ao redor, pastores de rebanhos fabuloso,
Pálida de olhos azuis barbários percorrem as rochas,
O poeta do Arte do Amor, do concurso de Ovídio
Varre o horizonte, seu olhar profundo e ardente,
E, infelizmente, contempla o imenso mar,

Cabelo crescido fina e cinza que a tempestade
Vento-norte emaranhado de testa enrugada,
Roupas rasgadas tornando a carne refrigerada em vez disso,
Sob as sobrancelhas esparsa, olhos cansados já não brilhantes,
A barba densa, emaranhada, infelizmente, e quase branca!
Todos aqueles que falam de sinais expiatórios,
Luto, uma história sinistra e lamentável
O excesso de amor, desejo amargo, e mais:
A fúria, também, censura e de seu imperador.
Ovídio cansado de sonhos de Roma, E em vão
Ainda, de Roma adornada por sua glória ilusória.

Agora, Jesus, você mergulha-me, justamente, na escuridão:
Porém, não Ovídio, aqui, pelo menos, é o meu deserto.

Autor: Paul Verlaine (1844 – 1896)
Editado por: nicoladavid

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