quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014





























Poema:

GOSTO

Gosto,
quando o poema desliza pelo teu corpo
cheiro conchas de mar flores-água-salgada
*alquimia de sons leito-mar-azul

Gosto,
quando o mundo abre cores-searas papoilas-rubor
mel de abelhas dor de coração
*sinfonia de tons-orquestra-louca-a-
[soar]

Gosto,
quando entre mim e meu texto nada é neutro
pois diz verdades a percorrerem linhas sinuosas
de sentidos presos a fonemas CORPO-ALMA-desnudados

…e amo um soneto,
que foi chama de tarde amena
num quintal de flores plantado na tua voz serena,
dedos -abertos-fechados…

…e como não gostar do canto das aves caladas
perante o silêncio do vento- a- desfolhar madrugadas?

Gosto,
quando o corpo seara ON DU LANTE TE


(*RUBRA VERTIGEM*)

das dunas cantantes, se perde em calores feéricos
de pontos nevrálgicos,
nostálgicas sinuosidades de forças amantes …

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
FEV/014



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