"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 27 de março de 2011
BOSQUE DA VIDA…
Entre bosques e serranias, aprendi a amar
os deuses do silêncio das horas, escondidos em ervas rasteiras…
(O silêncio, hoje, é o ruído da canseira dos movimentos do AMOR…)
Imaginava-os minúsculos, com poderosos músculos,
para me susterem nas brincadeiras…
(Como tu, hoje, ao conduzires-me na hora da sensual magia…)
Irradiava, então, luz e calor, no fervor das tropelias loucas,
de quem nada sabia de outro amor que não o da Natureza fresca,
presa por raízes, onde se escondiam perdizes, codornizes,
Pássaros do chão, nos ninhos da criação…
(Era a Hora da consumação no cio…)
Os insectos perdiam-se, loucamente, por entre os odores do farto pinhal!
(Hoje…eu e tu…não é igual?)
ÉTER, deus do silêncio, punha um dedo na boca, a lembrar-me que,
na catedral da vida, fazer ruídos era atitude louca…
(Agora, na hora de explodir de Amor, tapas, com a tua, a minha boca…)
Hoje, MULHER, revelo-me ao mergulhar em mim!
Sou fogo de amor…chama de paixão…
Exalto-me e consumo-me consciente da minha singularidade sensual…
E ao som da música da Primavera que escorre, em brasa,
da minha entrada mais funda, seduzo o mundo teu,
o que me dás na hora quente, em que nos fundimos em sexo ardente!
Imobilizo-me no tempo que dura o meu poema-música…
E sou Drama-Comigo-Própria!Ajo e reajo na consciência de MIM!
Vejo urzes e giestas…penso-as…sinto-as…no “leito –chão” com defeito,
ao qual dou a perfeição que advém da nossa união de amor!
Um relâmpago feito de Ideias, atravessa, impune, a Noite da Vida…
(É teu corpo dentro do meu…Sou EU…parte do teu!)
O meu rouxinol interior desata a cantar sons de flor,
chuva de odores temporais, palavras de suspirar…
(Cheiro de sémen…semente no fundo de MIM/GENTE/ MULHER…)
Hoje, secretária das minhas recordações,
forço-as a ligarem-se por associações de alegria
para frutificarem em PALAVRA-POESIA!
Hoje, Gaia, Mãe Natureza, caracteriza-me no conceito de Amor-Dádiva!
(Eu…agora…momento de SER-MULHER na oferta do tesouro meu, a desabrochar…)
C11L-27/MRÇ/011--- (mqc-17)
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POIS...
ResponderEliminarSabe que mais fiquei completamente confuso.
Quanta paisagem
ResponderEliminarNesta viajem...
Aonde fostes?
Tácito
Maria, fiquei sem palavras ou, melhor dizendo, com medo de "beliscar" esta ode ao supremo gesto de amar-amor-vida!
ResponderEliminarNão quero fazer o mínimo ruído, faço eco "apenas" deste toque: "...O meu rouxinol interior desata a cantar sons de flor,/chuva de odores temporais, palavras de suspirar…..."
Que bom ter passado hoje por aqui, MARIA/GENTE/MULHER!
Beijinho
joaquimdocarmo: adorei este"sil~encio"...
ResponderEliminarPasso às tuas filosofias, quase todos os dias-muitas vezes impulsionada por comentários teus a outros amigos, noutros blogs,e outras por ti próprio, FILóSOFO AMIGO!
O meu rouxinol interior...canta sempre!
Não o deixes só...
BEIJINHOS
Mª ELISA
NOTA: vou fazer uma " limpeza"aos "seguidores" que nunca "seguem" ou seguiram; estarão, sempre! comigo, os teus dois "pensamentos!
Não te admires com a "razia", pois é um engano ter 200 seguidores...que não se manifestam, porque o que queriam era uma retribuição em número!
Tive momentos de doença que me obrigaram a atrasar as visitas ,de tal modo, que as deixei de poder seguir , como seguia ...
Não é o teu caso, amigo, que sempre que podes, vens por aí dar uma voltinha!
Tácito, amigo: o pensamento voa...As viagens foram pelo bosque onde brincava, em peqenina...As palavras...essas são as da mulher madura que não viveu e...sonha, em forma de POESIA!
ResponderEliminarBeijinhos
LISA
CAMPISTASELVAGEM: não fique confuso! O mundo é sonho e realidade, acção e reacção...
ResponderEliminarBeijo amigo
Mª ELISA