foto google
“ÉVORA…LOIRA SEARA…”
Longínquos sussurros de searas ondulantes
atenuam raivas, contidas no “Presente”;
Cabelos de trigo esparsos aos ventos
lembram algas de velhos “campos”…
Searas sereias da terra doirada
mergulham em tons de mar azulado,
dispersas nos braços do suave encanto
dos queixumes da minha beleza “ESPANCA”…
Dores magoadas de amores perdidos
nos longos antros da melancolia,
despiam-te a alma, que ainda espanta
quem te lê e te crê, no dia a dia.
Trigo loiro de ÉVORA! riqueza
de oiro vestido, sem qualquer surpresa!
Teus cabelos ondulantes de POESIA gritante
contrastam com o outro loiro, brilhante.
Vem, amiga, senta-te à mesa!
Bebe teu cálice, longe da tristeza!
“Presente- ausente” no meu dia a dia
aqui estou, distante,
em tons de vento ululante
cantando searas doutras caravelas
que, em poesia, se tornam mais belas!
Meço teus passos, no labirinto
de tua alma sentida POESIA…
O vento desperta…
O ar aquece e o tempo alerta.
Teu Alentejo de nobres rumorejantes ondas
canta de tons ora azuis…ora loiros…ora moiros…
E eu, no meio deste trigo loiro,
cheiro-me seara humana,
pronta a encontrar a alma
que dimana, de um campo de oiro…
Mª Elisa Rodrigues Ribeiro
Muito belo...em jeito de homenagens...
ResponderEliminarBeijo
Maria Que linda e bela homenagem ao Alentejo e a Florbela Espanca na sua Cidade de Evora.
ResponderEliminarBeijos
Santa Cruz