quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O MASSACRE, NO MÉXICO...


México: nova vala comum encontrada
Novas detenções no caso dos 43 estudantes desaparecidos levam à descoberta de uma vala clandestina
Por: Redação / IF | há 2 horas





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As autoridades mexicanas encontraram uma nova vala comum com corpos humanos em Cocula, que poderá pôr fim à busca pelos 43 estudantes desaparecidos a 26 de setembro na cidade de Iguala, no Sul do México.



O procurador-geral, Jesús Murillo Karam, adiantou que as autoridades detiveram no domingo mais quatro pessoas com conexões ao cartel Guerreros Unidos.



Dois deles foram identificados como informadores do cartel mexicano, os outros dois foram os primeiros a assumir o envolvimento direto no desaparecimento dos jovens universitários, e revelaram informações que os conduziram à descoberta da nova vala clandestina perto de um depósito de lixo, a cerca de 16 quilómetros do local onde foram vistos pela última vez.



Ainda não está confirmado, no entanto, que os restos mortais encontrados pertencem aos jovens, apenas se saberá quando forem divulgados os resultados das análises do laboratório forense.



Desde o início da investigação foram detidas 56 pessoas por suspeitas de envolvimento, entre as quais se encontram polícias, funcionários do governo, e traficantes do cartel.



Em pouco mais de um mês de investigações, foram encontradas onze valas clandestinas com 38 corpos perto da região de Iguala, mas os exames legistas realizados a 28 deles afastaram a possibilidade de ligação ao caso.



O desaparecimento dos estudantes, que viajavam em missão académica e se envolveram em confrontos com a polícia, provocou uma onda de indignação e contestação por falta de resposta governamental ao crime.



Na sequência da crise política desencadeada e do conjunto de protestos violentos, Ángel Aguirre, o então governador de Guerrero, um dos mais pobres e violentos estados mexicanos, resignou ao cargo.



Apesar dos depoimentos indicarem que os alunos foram entregues ao grupo criminoso pela polícia, que os terá assassinado e enterrado, a justiça mexicana só irá aceitar a versão quando foram encontrados os corpos.



Fontes oficiais indiciaram o envolvimento de Jose Luis Abarca, o presidente da Câmara de Iguala procurado pela polícia e com ligações aos Guerreros Unidos.

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