"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 11 de agosto de 2013
O REINADO DE D.DINIS-(via slide.share.net)
D. Dinis – Lavrador e Trovador• DA HISTÓRIA DE PORTUGAL Quando o rei D. Dinis subiu ao trono, já tinham acabado as lutas com os mouros. No reinado de seu pai, D. Afonso III, os portugueses conquistaram definitivamente o Algarve, que era a região mais a sul. Assim, D. Dinis pôde reinar em paz. Ficou até conhecido como O Lavrador, porque tomou medidas para desenvolver a agricultura. Preocupou- se também com o desenvolvimento do comércio dentro do país, criando feiras, e desenvolveu o comércio entre Portugal e outros países da Europa, protegendo muito os mercadores. D. Dinis era um homem muito evoluído para o seu tempo, porque recebeu uma educação bastante completa. Veio até de frança um mestre chamado Emerico D’Erbard, de propósito, para o ensinar quando ele era ainda um príncipe. Talvez por isso tomou o gosto pela cultura e pela língua portuguesas. Foi ele quem ordenou que todos os documentos oficiais passassem a ser escritos em português e não em latim como era costume. Fundou a primeira universidade portuguesa. E na sua corte havia grande animação, pois o rei gostava de se ver rodeado de poetas e músicos que nessa época se chamavam jograis e trovadores. O próprio rei fazia versos muito bonitos, por isso alguns lhe camam «O Rei Poeta». Sua mulher, a rainha Santa Isabel, tornou-se célebre pela sua imensa bondade. Ocupava o tempo a fazer bem a quantos a rodeavam, visitando e tratando doentes, distribuindo esmolas pelos pobres. Foi ela quem teve a ideia de criar um «Hospital de Meninos» em Santarém. Conta a lenda que o rei, já irritado por ela andar sempre misturada com mendigos, a proibiu de dar mais esmolas. Mas certo dia, vendo-a sair furtivamente do palácio, foi atrás dela e prguntou o que levava escondido por baixo do manto. Era pão. Mas ela aflita por ter desobedecido ao rei, exclamou: - São rosas, senhor! - Rosas, em Janeiro? – duvidou ele. De olhos baixos, a rainha Santa Isabel abriu o regaço e o pão se tinha transformado em rosas, tão lindas como jamais se viram. in Uma visita à corte do rei D. Dinis PB / BIBLIOTECA ESCOLAR EPADD -
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