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Suspiros sentidos...
rumores desprotegidos
de contenção natural
é o que deixamos no ar...
quando fazemos amor!
Lá fora, perto do rio
uivam feras com cio,
soltando urros na hora de viver...
No entrelaçar dos dedos,
no toque pelo teu corpo...
no olhar sem falar...
o odor que de ti advém
torna-me fera, também...
Os sentidos adormecidos
revelam-se como a cor das borboletas
escondidas entre as plantas...
NATUREZA sacrossanta!
Rebentarás, igualmente,
inchada pela semente...
Teu aroma natural espalha-se à nossa volta...
Feromonas à solta,na hora morta...
a hora do meu viver em ti, amor!
Na loucura que acontece
mordes meus lábios...
passas as mãos
por meus recantos adormecidos.
doentes de saudade...
despertados ao sabor dos teus sentidos...
Abre-se a VIDA, fulgurante...
E os animais do prado, ofegantes,
ouvem sussurros distantes
do cheiro do AMOR...o nosso!
a abrir em flor...
Acalma o VENTO...
Recolhe a TEMPESTADE...
enfraquece a chama do vulcão
que tive na mão...
A hora da explosão...ai não a sabe
ninguém! isso não...
Mas deve acontecer
quando o meu SER
encontra teu SER...
E então...as estrelas a brilhar,
a LUA a rodopiar
e as nuvens a dançar,
saltitarão dentro da nossa alegria,
suspirando a FELICIDADE!
C8H-116/(mqc)- STB/010
Maria Elisa Ribeiro
Minha querida
ResponderEliminarUm belo poema, cheio de sensualidade.
É o nosso corpo a gritar de saudade.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Sussurrar encantamentos,
ResponderEliminarFazer poções, criar tormrntos.
Quem diria?
Tão racional,
Te vejo agora
Uivando para a lua,
Nua,
Querendo poder,
Querendo ser...
Só mulher.
Tácito
SONHADORA: verdade, minha querida!
ResponderEliminaràs vezes, faltam dois braços que nos façam sentir vivas...Mas, a qualquer Preço? Não!Nunca!
Só se voltar o AMOR!
Beijinhos
Mª ELISA
T@cito- XANADU: não me vês racional...VÊS_ME emocional...o poema fala de amor, que eu nunca irei ter...
ResponderEliminarBEIJO
Mª ELISA
Não entrarei no mérito de ter ou não, mas que o emocional aqui neste poema é deliciosamente irracional, ah! sim. Adorei! mexeu!
ResponderEliminarPaulo FRANCISCO, meu amigo: adoro a espontaneidade com que dizes o que te vai na alma...
ResponderEliminarBeijinho
Mª ELISA
Querida Amiga,
ResponderEliminarBelo poema de inusitada inspiração.
Um turbilhão de sentimentos que culminam e se apaziguam num mar de felicidade.
Sempre a considerá-la.
Jorge
O amor está em toda a parte da natureza, como emoção, mas também como recompensa ...
ResponderEliminarAbraço.
Meu amigoJORGE: eu sinto-me um turbilhão na POESIA...E sinto necessidade de falar de tudo...
ResponderEliminarOBRIGADA PELAS tuas lindas palavras!
BEIJOS DE
Mª ELISA
Manuel MArques: recompensa...de quê?
ResponderEliminarO amor sente-se e dá-se...
Abraço
Maria, amei este poema, cheio de sensualidade e erotismo, hino ao amor-semente, explosão de vida. Apreciando-o embora no seu todo, não consigo deixar de repetir os versos que mais apreciei: "Os sentidos adormecidos/revelam-se como a cor das borboletas/escondidas entre as plantas.../NATUREZA sacrossanta!/Rebentarás, igualmente,/inchada pela semente..."
ResponderEliminarBeijinho
MEU QUERIDO QUICAS:é isso, sim!Se o amor não for uma explosão de sentidos...é sexo! E isso também os animais fazem...
ResponderEliminarBEIJINHOS DE
Mª ELISA