sexta-feira, 6 de março de 2009

"Poema C4D-44-08/3


Serenidade da hora de chegar, ao partir...
Confiança no percurso de quem o faz, a sorrir...

Nublar dos céus por onde devo ir,
não perturba o caminho do meu viajar!

Capacidade de encetar viagem
é coragem de assumir a tempestade,
na aragem...

Doçura de paisagem!
Embarco depressa...
Procuro a paz, no balouço ritmado
da tarefa...

Viagem tamanha desta alma estranha,
que se queixa do ar, quando este a apanha!

Viagem de mim...personagem,
ser selvagem,
cuja determinação impele a vertigem,
que abala quem quer que busque a origem...

3 comentários:

  1. Ena, ena...
    Estão muito bonitos os poemas e, parece-me, estão a divergir dos primeiros, estão a adquirir uma identidade. Vão crescendo cada vez mais e superam os anteriores. Parabéns Mãe!
    Beijinhos

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  2. Um beijo de apreciação e carinho...

    Esse dedilhar de seda, bem como o cuidado no uso das palavras, fazem lembrar Vergílio Ferreira: "As palavras são pedras; o que nelas vive é o espírito que por elas passa".

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  3. é a bela Infantada, susana!
    :)

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