segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Crónica de Baptista Bastos














BAPTISTA-BASTOS O cerco implacável A força da razão e da democracia têm-se oposto, com relativa eficácia, aos desmandos. 50 Por Baptista-Bastos|08.07.15PARTILHE 0 5 Na Grécia, a vitória do ‘não’, por substancial maioria, veio pôr a nu o verdadeiro rosto da chamada União Europeia, que não passa de um embuste muito bem articulado, com seus serventuários e estipendiados. O cerco e o esmagamento do Syriza estavam no programa e a contra-informação mais despudorada revelou os seus objectivos mais sórdidos. Segui, um pouco arfante, os noticiários das televisões, nacionais e estrangeiras, e o fechado e lúgubre semblante dos nossos comentadores do óbvio, com excepção de dois deles, forneceram-me a imagem das suas decepções. Aliás, durante as últimas semanas, a manipulação da forma e do conteúdo constituiu um vergonhoso retrato do estado actual da nossa comunicação social. Repugnância e vómito. O lado humano desapareceu em benefício do número e da estatística; as presenças constantes de gente que nada diz oposto ao pensamento único tornou-se enfadonho por bocejante; e o modo enfaticamente tolo com que Passos Coelho se foi referindo aos acontecimentos gregos tornaram- no credor do nosso profundo desprezo. As evasivas e as ambiguidades do PS também não caucionaram a nossa admiração; mas o PS é isso mesmo: um almofariz de ambições cujo resultado, ao longo dos anos, tem sido esta mistura trágica que o leva a não ser carne, nem peixe, nem arenque vermelho. CONTINUAR A LER

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