"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Sobre o déficit...
"Verdade está no meio", diz Ferreira Leite sobre défice de 7,2%
A antiga ministra das Finanças acredita que poderá vir a ser necessária uma recapitalização do Novo Banco.
DR
ECONOMIA COMENTÁRIOHÁ 18 HORASPOR PEDRO FILIPE PINA
O adiamento da venda do Novo Banco implicou um 'salto' no défice, que deverá ser de 7,2% este ano. Para a oposição, este facto é mais uma demonstração de que as políticas do Executivo falharam. Para a coligação PSD/CDS, a questão é menor, já que se trata de um mero ajuste contabilístico.
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Comentando o assunto na antena da TVI24 esta quinta-feira à noite, Manuela Ferreira Leite foi salomónica: “a verdade está no meio”, considerou a antiga governante.
“Não há dúvida de que houve uma correção no défice por causa do dinheiro que o Governo teve de pôr num fundo de resolução”. Mas há aqui um erro de base do Executivo, por ter transmitido a ideia de que “tudo estava a salvo de quaisquer efeitos” da resolução do BES, considerou.
Esta ideia de que “não nos toca” ficou na cabeça das pessoas e essa ideia transmitida pelo Governo “evidentemente está a ser aproveitada pela oposição”, que tem explorado esta alteração do valor do défice.
“Governo entrou com dinheiros públicos no fundo de resolução”, mas esse valor “já estava registado na dívida” porque fazia parte do dinheiro emprestado pela troika para o setor financeiro. “Isto não é mais do que pegar em algo que já estava registado”.
A dívida não altera, mas como “o dinheiro não reentrou nas minhas contas, então vou ter que registar” essa questão.
“Neste momento é report contabilístico”, assumiu. “Mas este aspeto de ter entrado no fundo do resolução e de não ter reentrado nos meus 'cofres' [leia-se Estado] tem um risco enorme mas para [o défice de] 2015”, ano em que Manuela Ferreira Leite considera que poderá haver “uma tradução real no défice da situação do BES”.
“Vamos admitir que o banco precisa de ser recapitalizado... esse montante vai ter que entrar no défice”, prejudicando as contas.PARTILHE ESTA NOTÍCIA COM OS SEUS AMIGOS
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