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quarta-feira, 30 de setembro de 2015
in "Público"
Rússia já fez os primeiros ataques aéreos na Síria
EM ACTUALIZAÇÃO:
PÚBLICO
30/09/2015 - 09:53
(actualizado às 14:19)
Primeiras bombas caíram perto de Homs. Responsável da Presidência disse que a acção militar será "exclusivamente" contra o Estado Islâmico.Vladimir Putin é um dos poucos aliados que restam a Bashar al-Assad REUTERS
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A Rússia já realizou os primeiros ataques aéreos na Síria contra opositores do Presidente Bashar al-Assad, horas depois de o Parlamento russo ter aprovado esta intervenção militar.
Um responsável do Departamento de Defesa norte-americano disse à BBC que os raides russos ocorreram na região da cidade de Homs, onde ainda há uma bolsa de resistência dos rebeldes sírios. O mesmo responsável norte-americano disse que Washington foi informado antecipadamente que os bombardeamentos iram ter lugar.
O chefe da administração presidencial, Sergueï Ivanov, expllicou antes que foi o Presidente sírio, Bashar al-Assad, que pediu "ajuda militar" a Moscovo e garantiu que essa ajuda militar será exclusivamente para ajudar Damasco "no combate aos terroristas do Estado Islâmico."
Segundo a agência noticiosa russa, a RIA, foi o pedido de Assad que accionou o mecanismo de aprovação no Parlamento, com o pedido para a intervenção das tropas russas na Síria a ser feito pelo Presidente Vladimir Putin. Em Fevereiro de 2014, quando a Rússia invadiu a Crimeia (que era território ucraniano), foi aprovado pedido idêntico.
"O Presidente sírio dirigiu-se ao Governo do nosso país para que este lhe forneça ajuda militar", disse Ivanov, acrescentando que Moscovo agirá "de acordo com as normas internacionais". Especificou que o objectivo é as forças russas prestarem ajuda a Assad através de bombardeamentos aéreos. "O objectivo militar da operação é, exclusivamente, dar apoio aéreo às forças armadas sírias na sua luta contra o Estado Islâmico", disse Sergei Ivanov.
Putin, um dos poucos aliados que restam a Bashar al-Assad, já tinha admitido a possibilidade de militares russos combaterem na Síria, mas excluíra uma intervenção no terreno.
A Rússia e os Estados Unidos abriram conversações militares sobre a Síria, um país em guerra desde 2011 – há grupos que combatem para derrubar Assad e há combates contra o Estado Islâmico, que já controla uma grande percentagem do território do país –, mas a questão da sua permanência ou não no poder em Damasco dificulta os contactos.
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