ESCREVO TEU CORPO
Ouço ainda o aroma das rubras pétalas
da noite,
que repousou a teu lado.
Ouço ainda o aroma das rubras pétalas
da noite,
que repousou a teu lado.
São memórias que estão guardadas
no imaculado silêncio do púrpuro cortinado,
enrubescido,
onde permanece o vulto de sermos-um-no-outro.
Adormeço embalada nelas,nessas rosas da lembrança
cujo odor está na vidraça...
Reescrevo o prazer desse tempo,
no leito dos dias,
quando oiço o lamento das cotovias.
Pelos dedos perpassa a ilusão da tua face,
que afaguei,
em secretos atalhos que escondi...
Acordo sempre-em-ti,
nos lábios de um sol que sorri,
quando entra pelo cortinado , afogueado...
Depois
...escrevo teu corpo...
...descrevo teu toque
e é com o brilho de teus olhos
que tapo a minha nudez...
Na vertente da verde colina-paisagem bucólica!-
um pastor sobe o atalho
com a precisão da normal peregrinação
para o pasto do rebanho...
Tudo é lindo e tudo é vida de brancos, lilases e azuis!
Tudo é sol a sorrir aos charcos e aos ribeiros!
E dentro de mim há um desejo premente de voar
para o infinito-morrer-de-viver-em-ti!
Sinto teus braços-segredo...
...um sopro na minha face...
...um olhar que embriaga, na inquietude da calma..
E minhas pétalas rubras, brancas e de qualquer outra cor,
perdem-se na alma do teu corpo, amor!
E se o vento fustigar, eu nem sequer vou ouvir!
Não quero que o teu respirar se confunda com outro sentir...
C15P-34-NOV/012
no imaculado silêncio do púrpuro cortinado,
enrubescido,
onde permanece o vulto de sermos-um-no-outro.
Adormeço embalada nelas,nessas rosas da lembrança
cujo odor está na vidraça...
Reescrevo o prazer desse tempo,
no leito dos dias,
quando oiço o lamento das cotovias.
Pelos dedos perpassa a ilusão da tua face,
que afaguei,
em secretos atalhos que escondi...
Acordo sempre-em-ti,
nos lábios de um sol que sorri,
quando entra pelo cortinado , afogueado...
Depois
...escrevo teu corpo...
...descrevo teu toque
e é com o brilho de teus olhos
que tapo a minha nudez...
Na vertente da verde colina-paisagem bucólica!-
um pastor sobe o atalho
com a precisão da normal peregrinação
para o pasto do rebanho...
Tudo é lindo e tudo é vida de brancos, lilases e azuis!
Tudo é sol a sorrir aos charcos e aos ribeiros!
E dentro de mim há um desejo premente de voar
para o infinito-morrer-de-viver-em-ti!
Sinto teus braços-segredo...
...um sopro na minha face...
...um olhar que embriaga, na inquietude da calma..
E minhas pétalas rubras, brancas e de qualquer outra cor,
perdem-se na alma do teu corpo, amor!
E se o vento fustigar, eu nem sequer vou ouvir!
Não quero que o teu respirar se confunda com outro sentir...
C15P-34-NOV/012
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