segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

SOBre "MATA-HARI"


Mata Hari
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Nota: Para outros significados, veja Mata Hari (desambiguação).
Mata Hari


Nome completo Margaretha Gertruida Zelle
Nascimento 7 de agosto de 1876
Leeuwarden
Morte 15 de outubro de 1917 (41 anos)
Vincennes
Nacionalidade Países Baixos
Cônjuge Rudolf John MacLeod (1895-1902)
Filho(s) Norman-John (1897-1899)
Jeanne-Louise (1898-1919)
Ocupação Dançarina e cortesã


Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina.[1]



Índice [esconder]
1Biografia
2Participação na Primeira Guerra
3Execução
4Cultura popular
5Galeria
6Referências
7Ligações externas


Biografia[editar | editar código-fonte]

Mata Hari era filha de um empresário, Adam Zelle, e de Antje van der Meulen. A situação delicada de sua família piorou quando, aos 15 anos de idade, Mata perdeu sua mãe.[1]

No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada de se tornar professora, um casamento igualmente fracassado com Rudolf John MacLeod e de ter dois filhos, Norman-John MacLeod e Jeanne-Louise MacLeod, ela se mudou para Paris. Morou por algum tempo na ilha de Java, de onde tirou inspiração para seu pseudônimo.

Ela posava como uma princesa javanesa e se tornou uma dançarina exótica. Seu pseudônimo Mata Hari quer dizer sol (mas literalmente "olho da manhã") em malaio e indonésio.[1] Ela também foi uma cortesã que teve casos amorosos com vários militares e políticos.
Participação na Primeira Guerra[editar | editar código-fonte]

Durante a guerra, Mata Hari dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães e se tornou um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido com exatidão se ela fora realmente uma espiã, e se sim, quais eram as suas atividades como tal.[2] Em 1917 ela foi a julgamento na França acusada de atuar como espiã e também como agente dupla para a Alemanha e França. Foi considerada culpada e no dia 15 de outubro do mesmo ano fuzilada.[2]
Execução[editar | editar código-fonte]

Existem vários rumores em torno de sua execução. Um dos mais fantasiosos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir a seu charme. Outra história cita que Mata Hari jogou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar.[2] Uma terceira versão diz que ela não só jogou um beijo, mas também abriu a túnica que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.
Cultura popular[editar | editar código-fonte]

O filme de 1931, "Mata Hari", descreve seus últimos dias de vida. Greta Garbo interpretou o papel principal. Existe uma outra versão do filme Mata Hari de 1985 com a atriz holandesa Sylvia Kristel.

Mata também é mencionada na comédia Casino Royale (1967), quando é dito que, ela e James Bond tiveram uma filha, chamada Mata Bond, e Mata Hari foi o grande amor da vida de James. No seriado Charmed, no episódio 13 da sexta temporada, Phoebe Halliwell (Alyssa Milano) incorpora o karma de Mata Hari. É citada também como um "quase" caso de Dimitri Borja Korosek, personagem principal no livro "O Homem que matou Getúlio Vargas" de Jô Soares.

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