sábado, 19 de novembro de 2016

Através do amigo Jorge Henrique Letria, um artigo que fala da velha Senhora que preside ao Conselho das Finanças Públicas



- Talvez esteja na hora de entrar numa Instituição e descansar.
A idade não perdoa e a sanidade mental começa a atraiçoar.

"Teodora Cardoso, candidata a ministra das finanças do governo sombra

Com Passos Coelho quase enterrado e Maria Luís Albuquerque aparentemente mais ocupada com os seus afazeres no privado, o protagonismo na oposição é cada vez mais assumido por Teodora Cardoso, que parece comportar-se mais como uma ministra de um governo sombra da direita do que como uma técnica independente.

Teodora Cardoso devia ter apresentado a demissão no dia em que excedeu tudo o que era imaginável e ofereceu-se, na sequência de uma exigência de Passos Coelho, para avaliar as propostas económicas do PS, em plenas legislativas. Alguém que acha que em democracia o povo só pode escolher e opinar depois de as propostas passarem pelo seu crivo pessoal, não sabe muito bem o que anda a fazer.

Mas Teodora não desistiu e depois de quase um ano a liderar a direita nas críticas ao Centeno parece ainda não ter desistido. O espetáculo proporcionado por Teodora Cardoso começa a ser deprimente, porque por mais razão que possa ter é cada vez mais evidente que a sua postura é mais ideológica do que técnica e mais partidária do que institucional.

«A presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP) admitiu hoje que a parte da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) relativa a prejuízos passados que ainda não foram contabilizados no défice orçamental terão de ser incluídos nesse apuramento.

"A regra do Eurostat não diz respeito à recapitalização da Caixa diretamente, mas diz respeito ao facto de a parte da necessidade de recapitalização que resulta de prejuízos passados e que ainda não foi compensada por aumentos de capital - que esses já foram ao défice - terá de ir ao défice", explicou Teodora Cardoso aos deputados da Assembleia da República, onde está hoje a ser ouvida, no âmbito da apreciação na especialidade da proposta orçamental para o próximo ano.

"Se vamos descobrir novos prejuízos acumulados no passado que justificam e que tornam necessária a recapitalização e que ainda não foram ao défice, a regra será a de o serem", afirmou ainda a presidente do CFP.» [DN]"

-O Jumento

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