terça-feira, 1 de setembro de 2015

Poema meu (obra regª)








Poema:

ALQUIMIA DOS SONHOS

Noite afogada na alquimia dos sonhos
perdidos no odor das flores e no voar dos pássaros do dia,
a acolher os ventos que forçam a Lua a uma dança pujante
até ao Quarto-Crescente…





A bela rubra rosa floriu!
Os peixes dormem, em cardumes sossegados,

narcotizados no aroma da maresia azulada
que diluo, enlevada,
na eternidade do poema já levantado.







Durmo, repousada, na morada ignorada do teu corpo
onde as mãos resvalaram horas-de-pele-a-arder.




Desejaria, como o voo das aves, ser o teu sopro
perdido no infinito-do-dar-me…




Nos silêncios
roucos-ciciados-loucos
passeiam desejos de beijos, na eternidade do amor-imperfeito…desfeito.




Ainda assim, permito que o brilho da noite
ressalte do teu corpo,
no som calado de um grito poético com voz cor de fogo, ao escrever tentáculos de mim,
concha do mar-a-abrir!




Os sentidos proibidos passam a momentos vividos no sonho do poeta…
alquimia de de Sonhar-Ser-no –afago-de-doces-braços…




A noite dilui-se numa espera
louca por acordar a teu lado!







Maria Elisa Ribeiro-FEV/012

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