terça-feira, 26 de agosto de 2014

Poema meu (Obra Regª)




POEMA:

-MAR…
-COUTO-DE-ANDANÇAS…

O sol irradia luz-no-tempo-do-devagar-a-passar-o-Tempo!

Tantos cravos! Tantas rosas! Tantas mimosas floridas
no novo raiar do mundo, regado de primavera!

__________________________________Sobe a colina, um pastor.

__________________________________Por sobre serras e vales dos campos em flor, sobe…

__________________________________Uma flauta a exultar, acorda as ondas do mar.

__________________________________Pastor-poeta flutua na mensagem da inocência do

__________________________________solo silvestre, raiado de urzes e giestas de mil cores.

Uma pauta de magia ajuda o rio a fluir- tempo.
E o pastor descansa no som da melodia das águas
que rompe a brisa do bosque do castanheiro do outono,

que tacteia uma flauta de abandono,
onde o sol
irradia-luz-no-tempo-devagar,
a murmurar atitudes de esperar…

__________________________________...a recordar MAR…
________________________________mar-couto-de-andanças
_______________________________das nossas loucas danças de sonho!

Os ares chamam os fogos das primaveras, perdidos nas ondas de bailados
revoltos d’outras eras,
quando cresciam árvores por detrás da janela da harmonia das raízes-vida
da terra , desfeita em alquebradas querelas…

Gritos de antigas maresias soltam-se de velhas lembranças
e passam pela espuma do mar, nosso couto de andanças.
Em caixas de ébano, bordadas a raios de luar, descansam os
barcos , as naus e caravelas, aspirando um novo ciciar do antigo viver.

Hoje, há cravos, rosas e jasmins, ali, no recanto de um jardim
à beira-mar da agonia plantado…

Maria Elisa R. Ribeiro
DEZ/013


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