
Poema:
BREVES
Uma ânsia de liberdade a igualar o vôo das gaivotas
que andam por sobre águas revoltas
ao sabor de palavras soltas, nos ventos das marés.
Os olhos voam-me felizes na liberdade das ondas.
E a palavra é sagrada! Não a quero preocupada!
As sombras do Inverno libertaram de sonhos os areais
e as dunas quentes,
estivais paragens dos nossos frugais momentos…
O silêncio provoca o rumor do vento, solto e livre,
que desgrenha as medusas esfarrapadas pelos corais.
E o mar é feito de flores de espuma a enfeitar
os areais, que ressurgem das neblinas, em bruma.
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Agosto/014
foto google

Sem comentários:
Enviar um comentário