quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Poema meu (obra regª)







Poema:

BREVES

Uma ânsia de liberdade a igualar o vôo das gaivotas
que andam por sobre águas revoltas
ao sabor de palavras soltas, nos ventos das marés.

Os olhos voam-me felizes na liberdade das ondas.
E a palavra é sagrada! Não a quero preocupada!

As sombras do Inverno libertaram de sonhos os areais
e as dunas quentes,
estivais paragens dos nossos frugais momentos…

O silêncio provoca o rumor do vento, solto e livre,
que desgrenha as medusas esfarrapadas pelos corais.

E o mar é feito de flores de espuma a enfeitar
os areais, que ressurgem das neblinas, em bruma.

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Agosto/014

foto google


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