"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 15 de agosto de 2010
Livro da minha Alma...
Abro meu livro da Alma...
"Divaga, pobre, reconhece os passos que dei!
Não recordes o pior; isso, sei-o eu bem de cor!"
Por tal, escondo-me em Metáforas
e crio o meu VIVER.
METÁFORA não é verdade...
mas como posso fazer?
Abri os braços ao MUNDO... sem encontrar o AMOR!
Sou lágrimas da METÁFORA que o AMOR não pode ser...
Traídos meus ideais, sufoco nos longos ais
que ao VENTO , turbulento, vou lançando...
Ouvi meu senhor falando e rainha me senti...
musa inspiradora,
imagem do amor mais puro
que alguma vez ouvi...
Não lhe darei somente um amor de nuvens feito...
"OH, abraça-me!
Sufoca-me do teu ardor!
Dou-te a VIDA ...no momento
em que fizermos AMOR!"
Ocultar o que sinto?
(ABSINTO DA ALMA...)
Ocultar é cobardia, pueril e doentia!
Quero teus abraços-mil minha fome saciando...
...de PÃO-VIDA ,meu senhor!
Quero impregnar meu corpo da imtimidade feroz
do teu hálito febril...
Sopra ...assim...no meu sono...
Vá...sê meu dono...esmaga-me as dúvidas...
...cerra-me os lábios com a força dos teus!
DÁ-ME VIDA, AMOR!
Comédia da vida...vive-la na "PAZ DO LAR"...
NÃO SABES QUE FAZER?
Não to posso eu dizer!E engulo as estrelas do céu...
...sabendo que...NÃO ÉS MEU!
Mª elisa- C8H-61/70- AGS/010
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Querida Maria Elisa,
ResponderEliminarIntenso e repleto de vontade de viver.
Nos abraços, o silêncio diz o que as palavras nunca traduzirão.
Na entrega incondicional, a realização.
Muita sensibilidade tens...
Beijo e kandandos meus.
KIMBANDA QUERIDO:TENHO ...só a sensibilidade.
ResponderEliminarO resto...imagens poéticas..." O poeta é um fingidor..."
ADORO-TE...fala...
Um poema de paixão e entrega. Muito bom. Engolir as estrelas. Metáfora sensível.
ResponderEliminarbeijos
Cárcere da Alma
ResponderEliminarA alma num cárcere anda presa
Soluçando dia e noite a prantear
Do calabouço contempla uma estrela
Outro céu, outra luz de um olhar
Toda noite desce feito um manto
Para a alma soluçante agasalhar
Na invisível solidão ecoa o pranto
No silêncio do amor a te chamar
ângela querida: sei que me compreendes...mas não quero sofrer...
ResponderEliminarbeijinhos,uma boa semana muito amor...
VOZES DA MINHA ALMA:lindo poema de Amor! Como te compreendo! Há grilhetas difíceis de quebrar...Mas, tem confiança, ninguém tem o dever de "ficar numa prisão"...Tem Esperança!
ResponderEliminarUm beijo amigo de
Lusibero
Todos os ideais sufocados transformam-se em melodia aos ouvidos daquele que encontra nas metáforas motivos para seguir amando, para que o nunca jamais apareça, e o seu, o meu, desapareça, remanescendo as estrelas a serem engolidas como pó enamorado de Quevedo. Beijos.
ResponderEliminarDJABAL: meu amigo...nem sei que te diga! A dignidade numa situação dúbia exige que você se afaste...Estou um pouco em falta com meus amigos...minha filha e neta estão em férias, aqui, e não tenho muito tempo livre. "Pagarei" toda a vossa atenção...
ResponderEliminarBJS
Mª ELISA
"Traídos meus ideais, sufoco nos longos ais
ResponderEliminarque ao VENTO , turbulento, vou lançando..."
Estes dois versos, retirados, ou não, do seu contexto, poderiam ser a alegoria de alguns dias da minha vida. Gostei de conhecer o seu blogue.
Com a sua permissão, voltarei.
André Couto: volte sempre, amigo! Obrigada por ter vindo...
ResponderEliminarBJ
Mª ELISA