Foto google
Fixo teu rosto
com um esgar de desgosto,
pronto a peregrinar
p'ra te poder encontar.
Subo as curvas dessa face
onde, pestanas sedosas
se oferecem ao mundo, assombrosas!
Vejo teus olhos abertos, profundos, meio encobertos
pelo sol que vai queimar.
Quero cobrir-te com o olhar...sem mal!
Não é instinto animal...deixa que o demonstre...
Quero abarcar teu TOTAL!
Teus lábios ,entreabertos,num sorriso quente e húmido,
são colinas que eu escalo, até os sentir despertos.
Escondo este meu fervor,- p'ra não te causar temor-
se não gostares de me ver, a mim!, que estou a sofrer!
Pego num bordão sagrado, feito de pétalas do prado
e corro, lesto, para ti,
sem te querer assustar, com o desejo no olhar.
Sigo tuas curvas puras,
encontro teu corpo escuro pelo sol acobreado
que fere tua pele macia, que lembra o nascer do dia
em que eu
perdido a sonhar
procurei o teu olhar!
Feriu-me a tua secura...
Inclinei-me p'ra espreitar
o que estarias a ver...
Que dó! Eu, afinal, estava só!
Eras estátua distante, plantada noutro deserto
que eu achei não estar perto...
Meu coração destroçado resolveu põr-se de lado!
EU TODO,estava cansado de tanto me enganar...
C7G-24 (2)/101-M/09(vds)
"Meu coração destroçado resolveu põr-se de lado!
ResponderEliminarEU TODO,estava cansado de tanto me enganar..."
E quantas vezes nos enganamos...
Não há o que dizer!
Estes dois últimos versos já o fazem por todo o poema.
Beijinhos, Maria Elisa
palavras repletas de amor e sentimento.
ResponderEliminarBeijo.
Minha querida MALU: tu, melhor que ninguém entendes a Mensagem!Adorei este poema, quando "ele veio ter comigo". E sabia que irias comentar...
ResponderEliminarBeijitos, querida.
LUSIBERO
Manuel Marques: pode crer! Amei este poema ,assim que o fiz!
ResponderEliminarBeijo de Lusibero
O deserto, por vezes, cria alucinações.... e quando o julgamos perto...no oásis a descansar... estendemos a mão e...apanhamos o ar!!
ResponderEliminarMinha querida como gosto de te ver já no teu melhor...fico feliz!
Beijo amigo
Graça
Ama o poema...e AMA! Ama sempre!
ResponderEliminarQuanto amor se engana em ilusões!
ResponderEliminarLindo poema, gostei muito
beijos
Bom dia, Maria Elisa. Obrigada por ter passado lá no meu "tabernáculo". Como me aconselhou, andei a dar uma volta pela sua "casa", mas não encontrei nada que me pudesse avivar a memória de onde nos conhecemos. Já uma vez, creio, estivemos a falar na loja.
ResponderEliminarQuanto ao seu sítio, digo-lhe com franqueza, conheço o seu palácio muito bem. Quase todos os dias venho visitar as suas obras de arte.
Um grande abraço.
Luís
Obrigada, Gracinha: realmente,já me sinto muito melhor! Os medicamentos continuarão a ser uma ajuda...É isso mesmo: o deserto cria alucinações e depois o romantismo faz o resto... Nunca deixaremos de ser românticos! Acho que DEUS nos deu a capacidade de vivermos de utopias, alucinações- eu sei lá...- para fazermos frente às agruras da VIDA.
ResponderEliminarBeijito de
LUSIBERO
Meu caro Luís Fernandes: o Luís não escreve , de vez em quando, para o Jornal da Mealhada? Pois é daí que nos conhecemos!Eu sou a colaboradora que escreve sobre a LITERATURA PORTUGUESA, política e POESIA!Veja lá se se lembra, caso seja a pessoa de quem eu leio uns artigos de vez em quando! Se não for... olhe, paciência, somosa amigos na mesma!
ResponderEliminarABRAÇO
de Mª ELISA RIBEIRO (LUSIBERO(
ANGELA: eu acho que todos os amores ,fora o dos filhos, são ilusões... Como nesse aspecto ,nunca fui feliz, olha... contento -me com as que vou criando nos meus poemas!
ResponderEliminarBEIJO AMIGO
Lusibero
TERRA de Encanto: amo tantas coisas e não amo mais ainda!
ResponderEliminarBEijito de
LUSIBERO
Viva, Maria Elisa. É verdade, sim, sou eu mesmo; o fulano que escreve umas "larachas", de vez em quando, para o Jornal da Mealhada.
ResponderEliminarPara além disso, já estivemos a conversar na minha loja, em Coimbra, sobre esse mesmo assunto. Lembra-se? http://questoesnacionais.blogspot.com/2010/03/olha-pra-ele-parece-tolo-de-vaidoso.html
Abraço.
Hoje ofereci as cores da minha paleta
ResponderEliminarA uma amiga na sua dor
Ouvi seu choro ao meu ouvido
No fatalismo do desamor
Hoje o sono acordou-me
A nostalgia agitou suas asas cinzentas
Esqueci no acordar o ultimo abraço
E contei as nuvens que eram tantas
Doce beijo
LUÌSFERNANDES: ainda bem que se lembra!
ResponderEliminarAgora eu é que não me lembro de estar na sua loja ,em Coimbra...
Beijo amigo de
MªELISA(LUSIBERO)
Meu querido PROFETA: já estou melhor, felizmente! A medicação ajuda e eu ,assim que tive vontade de vir para o computador senti que estava a "sair do escuro".
ResponderEliminarTenho estado a visitar os amigos ,mas são tantos os seguidores e tantos mais os da lista de favoritos, que ainda não cheguei a todos...
Obrigada pelo teu poema, amigo querido!
Beijo da MªELISA (LUSIBERO)