"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
POEMA: "ALENTEJO EM DOR...!
Alentejo ardente!
À beira das estradas, o sol queima
sem sequer aquecer!
Árvores sedentas, agonizam lentamente
sob esse sol abrasador.
Choram as poucas lágrimas da seiva
com as quais se vão alimentando,
à espera de novas gotas de água,
que cairão chorando…
…chorando de pena por tanto tardarem
para as alimentar!
Raros sopros de vento fazem oscilar
as ervas e os arbustos, fraquitos,
que procuram fugir a tão tórrido tormento.
Sofro com a dor destes seres
no seu elemento natural ,arfantes e doridos!
Tal como eles, também sofro de sede…
…sede de alegria, de paz, da harmonia das risadas sonoras,
denunciadoras de um espírito sereno.
Quero essa chuva abundante em mim,
quando as minhas nuvens rebentarem…por fim!
C8H-11/AB/09
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Minha querida Maria
ResponderEliminarAndo chorona...esse teu belo poema, fez-me voltar ao meu querido Alentejo, quanta saudade de quem eu era.
Deixo-te este simples poema
Minha planície dourada
Meu Alentejo sem mar
Onde fui criança...fui amada
Onde as noites tinham luar
Beijinhos
Sonhadora
SONHADORA: minha querida, não chores! Vai lá, de vez em quando... verte lágrimas de saudade na terra pura que te viu nascer e que renasce ,de cada vez que choras. Saúda as árvores sedentas... Algumas estão ainda com FLORBELA ESPANCA! EU adoro aquelas terras e nasci no concelho de ANADIA!
ResponderEliminarBEIJINHOS, querida!
Poetisa, também quero essas águas.
ResponderEliminarComo que a lavar minha alma um tanto combalida.
Mas, já as recebo, quando vou às fontes das sagradas letras. Estou em uma delas.
Um abraço fraterno, beijos.
Maria.Adorei ler o poema que tão fala do Alentejo,para além de ser lindo,gente afável e trabalhadora,sofreu muito noutras alturas.
ResponderEliminarGostei muito e me sensibilizou,apesar de eu ser do norte.
Beijinho
Eu não sou de lá, mas gosto de lá.....e
ResponderEliminarem homenagem, não dispenso um bom vinho Alentejano....Ahhhh.
Beijo
Lindíssima homenagem a um povo sofredor.
ResponderEliminarBeijo.
Sempre -sempre!
ResponderEliminarlusibero
ANDRADARTE: é assim mesmo, embora eu nunca tenha bebido!
ResponderEliminarBEIJOS DE
LUSIBERO
AGULHETA: feliz por te ver por aqui, agradeço as tuas palavras e vou ver o teu "sítio" com calma, para poder dizer-te alguma coisa válida.
ResponderEliminarBEIJO DE
LUSIBERO -Mª ELISA
VOZES DA MINHA'ALMA: obrigada pelas tuas gentis palavras! Também tens sede, como as árvores do nosso ALENTEJO? Mas a tua sede pode mitigar-se... O pior é quando não chove, no Alentejo.
ResponderEliminarGostei muito de te ver por cá.
ABRAÇO FRATERNO:.
LUSIBERO
Lindo poema. Que a chuva venha e o sol aqueça.
ResponderEliminarbeijos
Assim esperamos, Angela!
ResponderEliminarbeijos
Vida bem curta a essas "nuvens", para que alegria e paz diluvianas lhe restituam a serenidade ora ausente!
ResponderEliminarBeijinho
QUICAS: acho que não respondi a este seu comentário. Peço perdâo, passou...
ResponderEliminarComo sempre, muita ternura nas suas palavras amigas...
BEIJITO
LUSIBERO