"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 27 de abril de 2010
POEMA "PALCOS"
POEMA: “PALCOS…”
Sinto-me, por vezes, uma estrela a cintilar…
Conjunto de estrelas lampejantes
é o que sou, no meu despertar.
Acontece, quando a vida se torna
uma bola colorida, no brilho do amanhecer.
Como aplauso contínuo
chamo-me ao palco da VIDA,
eufórica e destemida…
Acendem-se as luzes da ribalta…
Ilumina-se, então, o palco.
A magia toma conta da sala da VIDA:
olhos arregalados estremecem
com o barulho das estrelas,
iluminadas pelo som do Infinito.
E o ALÉM da PROCURA
levanta-se,
para a união de uma ovação estrondosa
à atitude corajosa,
do EU da minha ternura…
Estrelas inchadas de luz
prorrompente,
qual ventre de MÃE em parto iminente,
mostram-me o caminho… de mansinho…
Transpiro expectativas nas lufadas de vento…
atrevidas!
Saio do palco…
entro na vida com farrapos de tempo,
frágeis emoções,
únicas sensações
esvaídas, por entre espaços feridos.
Meus pés sentem, no chão,
o estremecer constante da poeira ofuscante…
Telurismo delirante!
Sigo adiante, na noite bela
e tenho cama feita, entre as estrelas!
De lá, vejo a NATUREZA
exuberante,
no seu germinar puro,
duro,
seguro do INSTANTE…
Uma estrada iluminada
conduz-me `a segura morada
do EU que sou…
É aqui que regresso a MIM!
Viagem paradoxal da felicidade na magia,
que se dilui num fio de luz…
Como um colo que se quer morno
num embalo de paz,
minha serenidade aqui jaz!
Borboleta buliçosa,
quedo-me ao pé de MIM…
CAD 7G- 43/43-(MST)-Fev./010
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Tudo o que conhecemos de nós e da nossa vida, talvez seja como a memória deste maravilhoso poema, que nos convida a viajar no tempo e recordar bons momentos no palco da nossa VIDA.
ResponderEliminarSaudações LUMINOSAS
Jorge
O mundo inteiro é um palco, onde todos os homens e mulheres são meros participantes: eles têm suas saídas e suas entradas; e cada um, por sua vez, desempenha muitos papéis.
ResponderEliminarWilliam Shakespeare.
Beijo.
"Como aplauso contínuo
ResponderEliminarchamo-me ao palco da VIDA,
eufórica e destemida…
(...)
Como um colo que se quer morno
num embalo de paz,
minha serenidade aqui jaz!
Borboleta buliçosa,
quedo-me ao pé de MIM…"
Um início que promete o reerguer da alma e o recomeço da travessia, sempre corajosa e determinada...e um final que resume e que poderia, por si só, ser um poema.
Intenso, estranhamente enérgico e sereno, de uma forma quase paradoxal mas, na verdade...um relato de Vida.
Entraste no palco corajosa...representaste o teu papel e no fim...reparaste que a artista principal...eras tu! Foi um encontro lindo contigo e depois...seguiste o caminho das estrelas...que é lá o teu lugar, onde tu brilhas todas as noites.
ResponderEliminarEncontrei outra vez a Maria Elisa...e estou feliz!
Beijo carinhoso
Graça
Lindo poema, sensivel e delicado como uma borboleta
ResponderEliminarbeijos
Um aconchego em colo morno, existe algo melhor?
ResponderEliminarMinha querida amiga,
ResponderEliminarsenti uma nostalgia tão grande ao passear teu poema, sim, porque ele é digno de um passeio onde vamos descobrindo sensações, desbravando caminhos de representações.
Este poema é um lugar, onde tocamos cores e sabores dos dias que nos abarcam.
Como bem diz, "uma estrada iluminada... Viagem paradoxal da felicidade na magia,"
Amei!
Beijinhos
Jorge: na verdade , a vida é o palco único de cada um de nós...
ResponderEliminarBeijos amigos e obrigada por ter vindo!
LUSIBERO
Minha querida MALU: ainda bem que viste o poema desse modo!É lindo de "ouvir" o que me dizes! Adoro-te!
ResponderEliminarBEijinhos de MªELISA
MANUEL GOUVEIA: o colo da paz...do amor... da serenidade de espírito...
ResponderEliminarBeijo amigo de
LUSIBERO
ANGELA: obrigada, amiga. É o que quero começar a sentir-me, à medida que vou recuperando... uma borboleta de alma leve...
ResponderEliminarBeijinho de
LUSIBERO
LEEK: publiquei seu comentário , mas hoje tenho tido problemas com a NET ,na minha região e vejo que não foi publicado! LAMENTO! Volte a contactar, por favor!
ResponderEliminarLUSIBERO(Mª ribeiro)
MINHA GRACINHA QUERIDA: tenho que te conhecer! Adoro a paz que sai das tuas palavras e me chega ao coração...
ResponderEliminarBEIJINHOS DE Mª ELISA
MANUEL MARQUES: é verdade! Shakespeare estava certo! A VIDA é o verdadeiro palco das nossas actuações!
ResponderEliminarVou procurar uma música da MIETTA para te dedicar ,sob esse céu de BRUXELAS...
Mª ELISA
Poema delicado e sereno.
ResponderEliminarBeijinho Maria
Boa noite, Maria, foi com grande prazer que a acompanhei nesta viagem! No palco da vida, nos vários actos de que se compõe essa peça tão complexa, é sempre aliciante ver até que ponto o(a) artista se identifica com a personagem; e, quando, finalmente, os dois se fundem tão perfeitamente, todos os aplausos serão poucos!
ResponderEliminarBeijo de parabéns por estes versos tão significativos.
Terra de Encanto: se hoje já ando por aqui ,devo-o a ti, também, filha.
ResponderEliminarÉ parodoxal, como dizes e como eu sinto! Mas somos humanos e ,por conseguinte, imperfeitos...
Só tenho pena de te dar tantas preocupações...
Adora-te a LUSIBERO
Quicas, meu amigo: agradeço a gentileza das suas palavras e mais ainda: não há palavras para agradecer o ter estado "ao meu lado", mesmo conhecendo-me há tão pouco tempo.
ResponderEliminarUM beijo amigo da Mª ELISA
Minha amiga Luísa: obrigada pelas lindas palavras, de hoje e de sempre!
ResponderEliminarBeijo amigo de MªELISA