quinta-feira, 2 de julho de 2009

Poema -ciclo- "Outono-Natureza"


Fotos do google
Alentejo ardente!
À beira das estradas, o sol queima
sem sequer aquecer!
Árvores sedentas, agonizam lentamente
sob esse sol abrasador.
Choram as poucas lágrimas da seiva
com as quais se vão alimentando,
à espera de novas gotas de água,
que cairão chorando…
…chorando de pena por tanto tardarem
para as alimentar!
Raros sopros de vento fazem oscilar
as ervas e os arbustos, fraquitos,
que procuram fugir a tão tórrido tormento.
Sofro com a dor destes seres
no seu elemento natural ,arfantes e doridos!
Tal como eles, também sofro de sede…
…sede de alegria, de paz, da harmonia das risadas sonoras,
denunciadoras de um espírito sereno.
Quero essa chuva abundante em mim,
quando as minhas nuvens rebentarem…por fim!











AGOSTOALENT- 2008

1 comentário:

  1. "Tal como eles, também sofro de sede…
    …sede de alegria, de paz, da harmonia das risadas sonoras,
    denunciadoras de um espírito sereno.
    Quero essa chuva abundante em mim,
    quando as minhas nuvens rebentarem"

    Aquele beijinho

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