Os meus poemas, escrevo-os
nos intervalos, entre uns e outros…
Pelo meio, fico extenuada
e parece que nada me leva a nada…
(Tudo tem a sua rota, que conduz a uma meta!)
Então, vou pela rua seguindo a seta
dos olhos alheios, iluminados em linha recta…
Procuro nesses olhares, esgares similares
ao vazio do espírito meu, irrequieto.
Não sou optimista, sei-o de raiz;
Mas não sou pessimista, tanto quanto sei…
No meio, sou tudo! porque grito e luto
como ser aflito, de que me afastei.
Ser tudo e ser nada!...
Ando desvairada…
Procuro chegar perto do meu “eu”
sem conseguir encontrá-lo…
Hei-de lá chegar!
Prometo não desanimar...
Cad4-11-Fev./08 D
nos intervalos, entre uns e outros…
Pelo meio, fico extenuada
e parece que nada me leva a nada…
(Tudo tem a sua rota, que conduz a uma meta!)
Então, vou pela rua seguindo a seta
dos olhos alheios, iluminados em linha recta…
Procuro nesses olhares, esgares similares
ao vazio do espírito meu, irrequieto.
Não sou optimista, sei-o de raiz;
Mas não sou pessimista, tanto quanto sei…
No meio, sou tudo! porque grito e luto
como ser aflito, de que me afastei.
Ser tudo e ser nada!...
Ando desvairada…
Procuro chegar perto do meu “eu”
sem conseguir encontrá-lo…
Hei-de lá chegar!
Prometo não desanimar...
Cad4-11-Fev./08 D
Nem a inépcia
ResponderEliminarjustifica o feito por mim!
Tornei-me no monstro do verso...
Inverso do desejo absoluto
de sofrer
e tudo o que fiz
não fui eu.
(Ao longe, um tigre desperta-me
para uma nova noite
sem mistérios,
noite apenas).