Vestes de negro,
mulher do meu país!
Negro o manto, negra a vida...
Vê-se-te na face ferida
o tormento da altura
em que te despediste
da alegria, sofrendo.
Pés nus
enrugados,
fincados na areia,
molhados,
batidos pelas conchas,
na força das águas,
esperas o momento sofrido:
o de abanar ao vento
o lenço branco
do choro com que acenas
o adeus,
à nave ou à caravela
que, em busca da doce canela,
partirá para o mundo novo!
Na praia, enxugas as lágrimas
à saia negra da dor...
Esperarás...esperando...
sem saber bem até quando!
Continuamos a esperar
sempre a teu lado, rezando,
enquanto o barco, remando,
se afasta para voltar...
Voltará???
Que ingenuidade encerra
a dúvida da Verdade!
mulher do meu país!
Negro o manto, negra a vida...
Vê-se-te na face ferida
o tormento da altura
em que te despediste
da alegria, sofrendo.
Pés nus
enrugados,
fincados na areia,
molhados,
batidos pelas conchas,
na força das águas,
esperas o momento sofrido:
o de abanar ao vento
o lenço branco
do choro com que acenas
o adeus,
à nave ou à caravela
que, em busca da doce canela,
partirá para o mundo novo!
Na praia, enxugas as lágrimas
à saia negra da dor...
Esperarás...esperando...
sem saber bem até quando!
Continuamos a esperar
sempre a teu lado, rezando,
enquanto o barco, remando,
se afasta para voltar...
Voltará???
Que ingenuidade encerra
a dúvida da Verdade!
Olá Maria
ResponderEliminarGosto muito dos seus poemas. Parabéns.