Fiz uma casinha…só minha!
no cimo da árvore da infância.
Recordo o ar de mistério
que eu dava àquele espaço,
tão sério.
Mulherzinha, já crescida,
ia até lá, de fugida,
e procurava a ramada
onde “vivi” outra vida.
Era um cantinho sagrado,
onde eu, com grande agrado,
olhava as ervas do prado:
tudo verde em meu redor!
Eu sentia-me a maior!
Hoje, já lá não está
a árvore dos meus segredos.
Secou, ressequiu, morreu…
Não deixou nada de seu,
nem de meu…
Tenho outra árvore agora…sou eu!
e, em constante mutação,
interpelo o coração.
Não!Não quero acabar assim!
Quero voltar a mim, então,
no cimo da minha árvore.
Sinto-me mais forte, até…
“As árvores morrem de pé.”
Fev/08
22/C4D
no cimo da árvore da infância.
Recordo o ar de mistério
que eu dava àquele espaço,
tão sério.
Mulherzinha, já crescida,
ia até lá, de fugida,
e procurava a ramada
onde “vivi” outra vida.
Era um cantinho sagrado,
onde eu, com grande agrado,
olhava as ervas do prado:
tudo verde em meu redor!
Eu sentia-me a maior!
Hoje, já lá não está
a árvore dos meus segredos.
Secou, ressequiu, morreu…
Não deixou nada de seu,
nem de meu…
Tenho outra árvore agora…sou eu!
e, em constante mutação,
interpelo o coração.
Não!Não quero acabar assim!
Quero voltar a mim, então,
no cimo da minha árvore.
Sinto-me mais forte, até…
“As árvores morrem de pé.”
Fev/08
22/C4D
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