DIÁLOGOS DE SOLIDÃO
Urgente se torna ,
ao fim do dia,
despir as vestes e pendurá-las num armário
onde se fecham odores a devassar a intimidade que envergámos,
na incomensurável verdade da realidade-corpo-vivo-dos-d
A noite fecha-se em torno de todos os ritos de passagem e sentimo-nos
como comboio que vai partir, rumo a interrogações seculares.
Iremos a promontórios românticos
desenhados perto do sufoco da abóbada celeste,
onde a solidão encontrará todas as outras solidões
dos seres e dos aromas
que vão entrar em diálogo
de circunstância,
no silencio do firmamento iluminado pelas mãos dos deuses dos mundos
criados, não entendidos…
E são belas, as Horas, só por existirem comigo dentro delas!
São belos os dias que nos respiram num sopro divino que galga a força do tempo
no -vento-de-existir,
mesmo quando inalamos dúvidas-sem-resposta que não a do sol,
das aves e da luz do dia em que envergamos vestes num equilíbrio
de proporções-tessituras-de-h
onde versões cristalinas do Viver avançam em sintonia com a música-do-Existir.
Inquietantes visões nocturnas do despir o corpo no vestir a alma
em equilíbrio-do-desequilíbri
São tantas as palavras penduradas no ânimo irrequieto dos-cabides-da-vida!
Adio o sono…
Centro-me no silêncio azul de um mar a brilhar rasgos de luz estrelada,
numa poesia de espuma libertadora
às voltas numa onda-de-madrugada…
Maria Elisa R. Ribeiro
(Marilisa Ribeiro)-CQ 13/013-(VDS)
SEM DUVIDA INVULGAR ,MTO CRIATIVO E ATÉ IMORTAL NO TEMPO,PARABENS AO AUTOR /A
ResponderEliminarQUE CONTINUE ASSIM SEMPRE BRILHANDO EM POESIA,SE CALHAR INSPIROU-SE JUNTO A MARESIA
Jorge: obrigada por estas palavras lindas!
EliminarBeijo amigo da
Ma Elisa
Visitando velhos amigos...
ResponderEliminarAdorei esse teu novo(?) estilo de poetizar!
Voltarei sempre,
Beijos
Tácito
Obrigada, Tácito! Fiquei muito feliz com tua visita!
ResponderEliminarBeijos
Ma Elisa