SALVAR A AMAZÓNIA E AS COMUNIDADES ÍNDIAS (artigo em duas
partes: parte 1)
Que os índios da floresta amazónica estão ameaçados pela
ganância de tantos homens, que muitos e muitos milhares têm morrido em
consequência da cobiça do “Homem- Branco” que não olha a meios para conseguir
os fins, que a magnífica floresta está em perigo e com ela todos os seus
naturais habitantes, indígenas, fauna e flora, pelos fogos ateados por colonos
e madeireiros, para conseguirem mais terras de cultivo ou para roubarem as
madeiras e se irem apossando de solos carregados de minérios nobres, que os
fogos não param naquele emaranhado de árvores onde vivem seres místicos,
misteriosos, protegidos pelos novos sacerdotes Druidas, que são OS ÍNDIOS, de
NORTE A SUL, DE ESTE A OESTE, que a floresta mais bela e rica do Mundo é
considerada “O PULMÃO DA TERRA”, que muitas tribos indígenas têm sido dizimadas
por doenças adquiridas em contacto com “o bicho branco”… TUDO ISSO SE SABE, DE
SOBEJO, pois os meios de comunicação nada nos escondem!
Assim como se sabe também dos “bordéis” espalhados pelos
segredos da selva, instalados por verdadeiros animais sem alma, valores ou
ética, que raptam, drogam e exploram raparigas índias, para se prostituírem,
como escravas sexuais, recebendo em troca a devassidão, a droga e o álcool,
vícios que as levam à total degradação.
Assim como também se sabe que já o PADRE VIEIRA, jesuíta
diplomata e pregador, que calcorreou as terras amazónicas, no século XVII,
lutou, com todas as forças contra a ganância dos colonos, portugueses e não só,
que escravizavam os pobres seres da floresta para uso próprio e para a apanha
do café e do cacau, atitude que lhe valeu a ira da INQUISIÇÃO, que não queria
perder a sua quota-parte da EXPLORAÇÃO e que também considerava animais sem
alma, os pobres índios do Brasil…
Aqui há 3-4 anos foi-nos dado ver, na TV, um lindo
documentário sobre os Índios XINGU, as suas lendas, tradições, a cultura em
geral, que tem passado de geração em geração, a vida do dia a dia… Enriquecedor!
Hoje, na ODISSEIA, VI outro sobre os GUARANI, que, dizia um
deles, desaparecerão dentro de 10 anos, caso não se faça a delimitação de
terras, entre índios e colonos.
À beira da extinção encontram-se também os conhecidos
YANOMÂNI; mas não são únicos, pois segundo vi na Internet, há dezenas de tribos
nesta situação. Interessante, por outro lado, é o facto de, uma vez por outra,
se saber que foram encontradas novas tribos, que têm conseguido viver quase em
estado selvagem, digamos assim, facto que acho ser a sua salvação, neste mundo-
cão de cobiça, exploração, interesses madeireiros e petrolíferos e todos os que
se relacionam com riquezas impensáveis!
Ontem, dia 11, ao abrir a revista “Pública” do jornal
“PÚBLICO”, li um artigo interessante e maravilhoso sobre outra tribo à beira do
perigo de extinção, os MURA, que se julgava terem sido dizimados pelos colonos
portugueses; guerreiros temidos, que conseguiram sobreviver por se terem
misturado no meio de outras etnias! Coisa linda! Perdoem, mas sem conhecer a
AMAZÓNIA, sinto-me guerreira das suas causas! Esta gente que os portugueses, de
então, consideravam das mais perigosas tribos amazónicas, incapazes de aceitar
ideias de modernização e de civilização (a deles…), adaptou-se no meio “da
escuridão”, vivendo do peixe que tiravam do rio, da caça e de algumas culturas
como a da mandioca, que era a base da sua dieta alimentar; hoje, a
multiplicarem-se como mandam as leis de DEUS, já se tornou necessário criar
organismos para os apoiar no campo da saúde, educação, instrução, noções
básicas de higiene e outras que, -hoje sim! se vão tornando prementes.
FIM DA 1ª parte deste artigo. (CONT.)
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