"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 7 de outubro de 2012
OCEANO-A-GEMER…
.foi breve a minha viagem ao centro do fogo.
.rangeu a minha mão ,quando a passei pelos teus cabelos,
submissos a ondas de calor.
.as lavas dos vulcões são eternas e os salpicos das ondas
furam camadas de nevoeiros-fumo -lento
a desvendar
águas- azuis-de-oceanos-a-gemer.
.pus as minhas mãos nas águas e, longe dos teus cabelos,
senti-as arrefecer numa bruma de adormecer.
.invade-me a alma esse nevoeiro difícil de prever.
Alongo os braços para o ar e tento espremer as gotas de água,
que nos dedos me parecem descansar…
Passa o tempo…
Pareço atrasada nele…
Não dou pelo anoitecer e esqueço-me que vai amanhecer…
Levaste o sorriso do meu poema
e torna-se difícil Acontecer!
Escrevo mágoas num cristal frio que,
pelas encostas de um vulcão,
foram cair num rio
a-deslizar-para-um-enorme-desvio…
.pairam no ar as exclamações que, Outrora,
pareciam responder a grandes interrogações.
A montanha, sob o seu manto de neve, escondeu
árvores prontas a despertar…
Marilisa Ribeiro-SET/012
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Um texto lindo e muito intimo,gostei de ler.
ResponderEliminarBeijo.
É um poema , ManueL! Não sei porquê, mas o blog, agora, ao publicar os poemas deixa-os assim...Já pedi ajuda...mas, se calhar só passa com o tempo, como quando não me deixava fazer comentários nos vossos blogs.
ResponderEliminarBeijinho