"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
domingo, 30 de setembro de 2012
DE TUDO, UM POUCO…
ANÁLISE DO NOSSO “ESPAÇO” POLÍTICO-SOCIAL (PARTE I)
“Os grandes cometem quase tantas vilanias quanto os miseráveis, mas eles as cometem na sombra e fazem propaganda das suas virtudes: eles permanecem grandes. Os pequenos exibem suas virtudes na sombra e expõem suas misérias em plena luz: eles são desprezados.”
Honoré de Balzac (1799-1850) -ESCRITOR FRANCÊS
Na contra capa do JORNAL “PÚBLICO” vem uma frase de VOLTAIRE (1694-1778), que me atrevo a confrontar com realidades actuais:
“UMA DISCUSSÃO PROLONGADA SIGNIFICA QUE AMBAS AS PARTES ESTÃO ERRADAS:”
Séculos depois, em pleno desacordo e dado que a realidade do meu país demonstra o contrário, disserto: no meu país não há discussão dos problemas públicos por parte dos governantes e figuras de topo, seja ela rápida ou prolongada…Sendo assim, meu caro Voltaire, quem tem razão é o POVO, que sofre e não sabe que fazer à vida… que começou a rebelar-se contra este estado de coisas, pois vê os governantes em monólogos televisivos sucessivos a anunciar, de rompante, mais e mais medidas de austeridade, que vão destroçando a Esperança e a dignidade das gentes…
É claro que a mensagem subliminar destas palavras introdutórias tem a ver, também, com a Ética do exercício político, que deveria ser referência para que certos indivíduos pudessem viver em sociedade, de modo a tornarem-se mais humanos diante da vida quotidiana de quem os elegeu e que, não o fazendo, não garantem o progresso moral, nem deles, nem das sociedades. O poder político, em qualquer parte do mundo, está sob a pressão desmesurada dos grandes grupos económicos e da “banca”; é imprescindível que os governantes, por conseguinte, saibam “ler” as sociedades e enfrentem os adversários dos comuns cidadãos. Infelizmente, o homem que se nos apresentou, há pouco mais de um ano, como o homem mais sério e competente do mundo, revelou-se um tiranete, uma fífia, um destroço do humanismo, que nos tem posto na “boca do inferno” de uma miséria galopante que ele teima em não querer ver e diz que “não é verdade”!Por isso vira as costas a quem sofre e passa fome, aos jovens que não têm perspectivas e a quem manda emigrar, aos doentes, a todos os que não conseguem ver um buraco “ao fim do túnel”. Enquanto os dias passam e o homem sério não dá a cara e não sabe responder às constantes questões do povo, renego-o!
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sinto já a agonia da morte lenta que foi amplamente e antecipadamente anunciada
ResponderEliminarTodos já sentimos, amigo " desculpeqqc"...
ResponderEliminarObrigada por ter passado.
Beijo da
Mª Elisa