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Diante de meus olhos, erecta, está a tua POESIA.
Em bicos de pés, passeio...não quero acordar
o calor que ,de teu corpo , se desprende.
Na ponta dos dedos, detenho as sensações de prazer
que te roubei,
naquele momento em que paraste de viver...
Respiro suores dos odores da nossa festa real.
caminho montanhas de fúrias tamanhas.
que canso os Amores que correm no vale.
Deste-me os olhos ...dei-te os meus sonhos.
(intercâmbio de prazeres de um profundo despertar)
Pegou-se ao meu, o teu corpo...
Nem respirou! Ficou morto
com medo de se perder!
E num vaso de cristal, guardo ,agora,
esses momentos vividos em horas da noite
de segredo total...guardo-os num brilho inigual.
Morro na vida tua, amor.
Toco teu sexo nas descidas das colinas
em que subo...
Abro-te o caminho para o meu prazer.
à espera de acontecer.
O horizonte aproxima-se do brilho que irradio
na sabedoria do teu ser.
O mar dos meus sentidos ficou-te nos ouvidos.
Chamas por mim, sem falar.
E ele, o mar da nossa paixão,penetra, com lentidão
a minha areia brilhante, escondida, perturbante.
Deitas-te nela...roças corais, búzios e escamas tais.
que o mundo se torna ,de novo, invisível.
E nas águas do teu oriente trazes pimentas picantes
e sol de cristais fantásticos, ofegantes...
Tenho no corpo cansado o sabor das tuas têmporas
a latejar, nas veias...a rebentar...
Quero ouvir-te pronunciar coisas sem sentido.
quase inaudíveis...que dizem amor!
Não queiras saber a minha história...SENTE-A!
Cada momento que te dou é um acto de glória!
Perde-te nos véus do magma incandescente.
com que me cubro perversa e inocente.
Sei que te queimo o olhar!
Mas que importa, se dele estou a viver?
Passam por mim sussurros da tua sombra...
roçam-me a face...afastam-me os cabelos
enquanto mergulhas neles.
Olha, amor, vou calar-me...estou a dar-me no DAR-Te...
Como vai a noite esconder a LUA -CRESCENTE que está para vir?
Dentro de mim, uma língua de paixão diz que te ama.
MARILISA RIBEIRO
R-C11L-62/(erts)Maio/011
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