quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

POEMA

 VENTO,VERDADE ,VIDA


O vento, virgem sopro dos astros despreocupados,
dá à Terra a voz primordial da Vida,
ao soltar-se dos fios de luz de seda
com que sabe que a terei tratada.
O sino dobra ao fim do dia;
dissolve-se em sons pela cúpula das montanhas
que quase tocam o céu num tom peculiar...como que a esculpir
o germinar do esperado crepúsculo.
Estremeço ao ouvir memórias da infância
Já cristalizadas em todas e quaisquer ânsias.
Move-se o Universo num ritmo Infinito,
mais Finito do que pode imaginar.
Goza as órbitas solares, e ouve o chamamento
dos mais que constantes brilhos lunares.
Vê que as estrelas se movem em plena Liberdade
e sente-se feliz por lhes dar tão bela oportunidade.
Grita, para onde quer que a Terra se vire, e nós achamos------
-------(nós, Poetas!)-------
que o Infinito é tão Finito ,que a PAZ não o consegue encontrar.
E esse Finito aparece-nos sempre tão aflito, que ficamos com a certeza
que a PAZ e a Liberdade
não são muito mais
que um raio de Verdade
©Maria Elisa Ribeiro
JUNHO/2021

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