sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

POEMA meu

 ...A POESIA É PARA SE COMER

“Palavras de Natália Correia”
É Poesia!
É mar bravo a cantar versos que são alimento , ele que é desarmonia!
Às centenas juntam-se as aves das noites marinhas, no cimo das falésias.
Só as ondas bravias do escuro da fome as afugentam.
Durante o dia
as nuvens escuras fecharam as luzes que nos iluminam.
E porquê?
Dizia LORCA:
“Todas as coisas têm mistério, mas a POESIA é o mistério de todas as coisas.”
A lua escura também se juntou à tristeza da fome poética
e cedo nos encaminhou
para a mesa da escrita, das canetas, das folhas de papel
e dos livros com
páginas cheias de apontamentos,
qual travessa de frutos em madura harmonia.
O Homem procura a chave de todos os mistérios...
Lareira acesa é Poesia e
cedo cheira a resina, na maresia
que bate às janelas
da sentida poesia das naus e caravelas
que procuram paus de magia.
É poético tudo o que fale das noites de tempestade no ar da noite à beira-mar.
É então que apetece fazer o que dizia Natália: “...a poesia é para se comer”,
Ao que LORCA dizia “A Poesia quer amantes”
Chega-te a mim, amor, e matemos a fome com as PALAVRAS-que-nós-SOMOS!
©Maria Elisa Ribeiro
Direitos reservados
2022
FOTO DE PABLO PICASSO, O POETA, EM GOOGLE
Pode ser arte
Carlos Pinheiro, Lina Gomes e 4 outras pessoas

Sem comentários:

Enviar um comentário