DE UM SOPRO…(XXXII)
…há sempre mais luz e sol brilhante
quando a poesia sai
furtiva e serena
pela ponta dos dedos
escorrendo pela pena…
De um sopro…
…há sempre calçadas pisadas,
encolhidas de dor
quando um poema
goteja mensagem
pelo corpo do lexema-coragem…
De um sopro…
…o poema pára no teu sorriso,
nascimento e percurso da alegria
que brota no desabrochar
do viso
da flor branca-rubra,
que me perturba…
De um sopro
…fico à porta dos teus enigmas…
…sonho paisagens-estigmas…
…deixo nascer POESIA…
Marilisa Ribeiro-OUT/011-C13N
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