Fala só comigo, essa voz da solidão em que vivo;
Conhece as horas do meu rir e do meu chorar;
No intervalo, obriga-me a meditar…
Momentos da minha solidão, corajosos, aceites, desinibidos,
roçam a minha pele nua, macia,
pronta a aceitar as carícias do dia,
que se envolvem, depois,
numa manta de LUAR,
pronta a desaguar no ruído sibilino dos ventos,
que beijam de amor a maresia…
Minha VIDA está marcada pela tua presença constante, arrojada,
enquanto tento quebrar os laços que nos prendem, uma à outra,
soprando as ondas para que vás na jangada,
SÓ!
e a prata do MAR se deixe apanhar, numa rede de ninhos de AMOR
Do pescador…
ÁGUAS DO MAR…MEU RELÓGIO CLANDESTINO
DO TEMPO QUE VAI PASSANDO!...
A música que expeles, traz-me serenidade, em noite de estrelas,
enquanto me enrolo nesta solidão enfeitiçada,
tocada pelas memórias dos feitos-refeitos, da Infância atribulada!
A minha pele salgada correu os Oceanos,
que me foram possuindo nos Sonhos de maresia,
até nascer cada novo dia…
E este corpo roubado pelo mar prepotente
sabe a sal,nos Sonhos que deslizam perante
o espelho,onde os vejo… através da minha imagem!
E, quando encontro a Alegria, danço, descompassada
ao som da sinfonia das águas que me lambem os pés,
me enrugam a pele macia, me tocam o corpo, sensualmente,
cheias de estranha, viril, energia…
A MINHA VOZ INAUDÍVEL FALA
COM A MINHA SOLIDÃO, VISÍVEL…
E EU SOFRO… RIO… MEDITO!
EXPLUDO DE SENSAÇÕES…
(Sonho sensível... do qual não tiro conclusões…)
C8H-13/49 (ert)- Junho /2010
Marilisa Ribeiro
roçam a minha pele nua, macia,
pronta a aceitar as carícias do dia,
que se envolvem, depois,
numa manta de LUAR,
pronta a desaguar no ruído sibilino dos ventos,
que beijam de amor a maresia…
Minha VIDA está marcada pela tua presença constante, arrojada,
enquanto tento quebrar os laços que nos prendem, uma à outra,
soprando as ondas para que vás na jangada,
SÓ!
e a prata do MAR se deixe apanhar, numa rede de ninhos de AMOR
Do pescador…
ÁGUAS DO MAR…MEU RELÓGIO CLANDESTINO
DO TEMPO QUE VAI PASSANDO!...
A música que expeles, traz-me serenidade, em noite de estrelas,
enquanto me enrolo nesta solidão enfeitiçada,
tocada pelas memórias dos feitos-refeitos, da Infância atribulada!
A minha pele salgada correu os Oceanos,
que me foram possuindo nos Sonhos de maresia,
até nascer cada novo dia…
E este corpo roubado pelo mar prepotente
sabe a sal,nos Sonhos que deslizam perante
o espelho,onde os vejo… através da minha imagem!
E, quando encontro a Alegria, danço, descompassada
ao som da sinfonia das águas que me lambem os pés,
me enrugam a pele macia, me tocam o corpo, sensualmente,
cheias de estranha, viril, energia…
A MINHA VOZ INAUDÍVEL FALA
COM A MINHA SOLIDÃO, VISÍVEL…
E EU SOFRO… RIO… MEDITO!
EXPLUDO DE SENSAÇÕES…
(Sonho sensível... do qual não tiro conclusões…)
C8H-13/49 (ert)- Junho /2010
Marilisa Ribeiro
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